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Pharmácia de Serviço

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O "monstro"



Depois do "folhetim" do défice, com o propalado argumento do "défice «estimado» pela comissão Constâncio" (que, por isso, é um défice "melhor" que os outros!) ser ainda "mais grave do que se pensava" (o que serviu às mil maravilhas para justificar todas as medidas tomadas pelo governo), temos agora um novo folhetim: o "monstro".

O "monstro" é a administração pública e o seu sistema remuneratório. O "monstro", os "monstros" são, ao fim e ao cabo, os funcionários públicos.

O que agora se começa a ouvir são os anúncios (e os prenúncios) dos primeiros epísódios deste novo "folhetim", de cujo enredo consta que o "monstro" foi "criado" por Cavaco Silva, no tempo em que era primeiro ministro.

Fazendo-se passar esta ideia, está "meio caminho andado". Depois é só imputar á direita e aos governos "de direirta", chefiados por Cavaco Silva, o ónus da actual situação da administração pública.
A direita torna-se responsável por tudo o que há de mau na função pública, aliás porque toda ela é má, e a esquerda assume o papel de "anjo redentor", que vai "salvar" a administração pública do colapso.

Agora é que vai ser!
Pelo discurso do primeiro ministro, parece que o governo adoptou como seu, o pensamento vulgar e generalizado de que todos os funcionários públicos são uma "cambada de malandros" incompetentes, que nada fazem, cheios de privilégios, e que ao fim do mês recebem o vencimento quer trabalhem quer não.

Talvez fosse conveniente ver os números de admissões na administração pública durante os últimos 30 anos, as alterações ao regime e estruturação das carreiras da administração pública, desginadamente as do regime geral, e o sistema original do NSR e as alterações que lhe foram introduzidas durante o consulado de Guterres, um regabofe de "valorizações" de carreiras, uma verdadeira "dádiva dos céus", mas que significaram substanciais aumentos do volume total da despesa com vencimentos.

É verdade que há gente a mais na função pública. Mas durante anos, o PS foi o responsável directo, ou o instigador, da admissão de milhares de funcionários públicos. Durante anos, o PS negociou regimes especiais para situações que nada tinham de especial.
O diploma que permitia a aposentação com menos de 60 anos de idade desde que se tivesse 36 anos de serviço e o organismo declarasse que o funcionário não era necessário ao seu normal funcionamento, cuja proposta de revogação de Manuela Ferreira Leite levantou uma imensa celeuma, era afinal um diploma do tempo de Mário Soares.


Esperemos que o folhetim do "monstro"/dos "monstros", não seja muito vergonhoso, designadamente, para os funcionários públicos. Como é que o governo quer funcionários motivados se passar a vida a invectivar quem afinal, o serve?



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