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Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Remake Vital

segunda-feira, 31 de outubro de 2005
Agora Vital trouxe à baila o exercício da presidência por Ramalho Eanes para concluir que isso é determinante para o seu apoio a Cavaco.

Será que Vital estará a pensar que Eanes se está a fazer ao lugar de futuro Chefe da Casa Civil de Cavaco?

Ou então que ele foi contratado para "treinador" de presidente?

Uma mentira repetida muitas vezes ...

Vital Moreira, (nos Pós e Contras) lembrando-se dos métodos de idos tempos, repete à exaustão que Cavaco, ou alguém por ele, "pretende" uma revisão constitucional que incida sobre os poderes presidenciais.
E repete, repete, repete ...

Depois, constatado que está não haver condições ou consenso paralamentar para essa revisão passa a falar no bom-senso e contenção do ocupante da cadeira de Belém.
E repete, repete, repete ...

Tudo isto para demonstar que o "seu" candidato, o octogenário Soares é o indicado, já que ele é um depósito desse contenção e bom-senso.
Isto em detrimento do candidato Cavaco, que ele pretende não ter contenção nem bom-senso.

É evidente que ninguém sabe o que fará amanhã.
E uma pessoa pode ser muito certinha, muito atilada e, de repente pode muito bem dar-lhe dar-lhe uma valente "pancada" e passar a "desatinar". Ninguém está livre disto; nem Vital Moreira. Agora não é isso que decorre da normalidade.

Então como é que Vital apregoa com tanta certeza que Soares é confiável e tem bom-senso e Cavaco não é confiável e não tem bom-senso.
Será que ele tem em seu poder, secretamente, um confiómetro ou um bom-sensómetro, com que afere estas qualidades?
Ou aquilo será uma ciência certa que só adquire à sombra da vetusta Torre da Universidade?

D. Leonor de Borbon

Está de parabéns a monarquia espanhola.
O Principe das Astúrias, futuro Rei, já tem descendência.
Quis Deus e o destino que este primogénito não fosse varão.
Porém nada alterou a alegria da Casa Real e o contentamento de todos os espanhois.
É curiosa, aliás, a forma como os espanhois aceitam e defendem a sua monarquia. Até a questão da revisão constitucional, por causa das regras da sucesão, é posta sem agitações e conflitos.

Que bom seria se nós nos pudessemos dispensar de eleições presidenciais de candidatos catatónicos.
Que bom seria se pudessemos deixar de ter de escolher com base no princípio "do mal o menos".

E que mais deseja vosselência? Esta perninha de cabrito ou uns hamburguerzinhos, não?

Ainda dizem que no nosso país deixou de haver serviços personalizados e comércio de proximidade. Veja-se só o que aconteceu a propósito de uns hamburguers com salmonelas.

Um responsável em Portugal pelo grupo Leclerc, Pedro Páscoa, confirmou que os supermercados no país comercializam hambúrgueres e almôndegas dessa marca e assegurou que "por precaução" todos os lotes foram retirados e que os clientes já foram contactados no sentido de devolverem o produto.

Após retirar os produtos, o grupo contactou os clientes que tinham comprado produtos da marca Chantegril para os informar da situação e pedir que os devolvessem o mais rapidamente possível nas lojas.

Segundo os responsável, os clientes estão ainda a ser questionados sobre se já consumiram a carne em causa e se têm sintomas, e são aconselhados a contactar imediatamente um médico em caso de suspeitas. Contudo, Pedro Páscoa garantiu que até ao momento não houve indicação de qualquer caso em Portugal.

Ora aí está. Aqui temos um supermercado que conhece exactemente o que é que cada um dos seus clientes compra e até tem o respectivo endereço. E que se interessa pela saúde de cada um deles.

Já se está a ver o diálogo:
- Oh Sr. António, o senhor levou há dias duas embalagens de hamburguers, não é verdade? E já os comeu? Então ainda não está de diarreia? Não? Pronto, então está tudo bem!
É que se por acaso já os tivesse comido e depois começasse a ter dores de barriga, vinha cá que nós trocávamos os hamburguers por pizzas.

Apontamentos de um fim de semana chuvoso

1. Referendo

O Tribunal Constitucional disse "não" à possibilidade de convocação de novo referendo na presente sessão legislativa. Assim referendo só depois do Verão. Até lá, não nos doa a cabeça.
Se os deputados do PS não fizessem "fretes" ao primeiro-ministro, tivessem bom-senso e fossem capazes de dizer "não" escusavam de ter chegado a este ponto.

Agradece-se ao Senhor Presidente da República aquele "não" à apressada convocação do referendo na Primavera. Por causa dele, estamos livres de referendos ao aborto até para o ano. Decerto que o Senhor Presidente não previu os efeitos do seu "não"; e depois, quando quis "emendar a mão" e remeter para o Parlamento o poder de alterar a lei do aborto já não dava. "Tarde piaste, ò mocho!"

Ao que parece, houve admiração geral com a decisão do primeiro ministro pinto de sousa, que também usa sócrates, de convocar novo referendo na data oportuna. Estariam todos à espera que ele mandasse às urtigas mais uma promessa? Marotos ...

Duas perguntitas (que são três!):

Será que vamos ter referendos anuais até que haja um em que o "sim" ao aborto ganhe?

Será que antes do refrendo ou depois do refrendo vamos ter, no nosso país, "clínicas" "nuestras hermanas" dispostas a, com a lei do aborto que temos, consueguir os mesmos resultados que se atingiriam com a lei que a esquerda gostaria que tivessemos?

Será que são mesmo necessárias as explicações sobre como se ultrapassa o problema do impedimento da realização de dois referendos sobre o mesmo assunto no decurso da mesma sessão legislativa, dadas pelo presidente do órgão da justiça constitucional?

2. Chuva

Já cá tardava. No Alentejo, principalmente. O ministro da Agricultura agradece: agora os agricultores já não podem dizer que "há" seca. "Houve" seca, mas "agora" já não há; ora se não "há" seca não há necessidade de ajudas para a seca. Assunto encerrado!

É evidente que não há bela sem senão: dois caçadores ficaram isolados entre dois riachos.

Por este andar, ou melhor por via desta pluviosidade, não hão-de tardar muito as queixas pelas chuvadas, inundações e alagadelas! Enfim ... é o clima!

3. Presidenciais

O CDS, coitado, tem andado "às voltas" com o apoio ao candidato presidencial "da direita". Neste fim de semana, "indigestão" à parte, lá "engoliu" o apoio a Cavaco.

O problema é uma dupla indigestão.
No espectro político dos candidatos presidenciais Cavaco "está" na direita; mas será que "é" de direita?
Depois o apoio a Cavaco não garante a mínima proeminência ou relevância do CDS-PP.
O problema reside exactamente no facto de que Cavaco tem tanta consideração pelo CDS como Fidel pelos americanos: nenhuma.
No momento da vitória de Cavaco, e sempre que isso venha à tona, todos os louros serão colhidos pelo PSD; ao CDS irá caber um "chuto" "ao fundo das costas".

Por outro lado, Cavaco, de forma endémica e sibilina, e os "cavaquistas" por ancestral "azarina" tudo farão para aniquilar o CDS, naturalmente em favor do PSD (Monteiro que se desengane!).

Quem não está ainda recordado dos "mega-janteres" há uns anitos atrás, nos quais, com a presença de Cavaco, se anunciavam homéricas listagens de adesões ao PSD de ex-militantes do CDS?
Marques Mendes manifestou-se sempre contra a coligação governamental PSD/CDS-PP, ou contra qualquer coligação. Prova disso foi a "amnésia CDS-PP" do do líder do PSD a quando da vitória da coligação na Camara do Porto.

O CDS que se acutele; pode muito bem estra a entrar numa metamorfose para passar a ser o CDS-FF: o CDS-"forfour".

4. A Justiça-Silampos

Quer dizer: a justiça-panela de pressão! Este é o novo conceito da justiça em Portugal!

Pelos vistos, dentro da panela da nossa justiça acumulam-se as pressões.
Ainda assim, não apita nem explode; e "cozinha" tudo aquilo que deveria ser julgado sem "tempero", "nú e cru".

O rol de "acontecimentos" começa a ser exemplar (no mau sentido).
Talvez fosse já a altura derradeira dos poderes soberanos - todos eles: executivo, legislativo e judicial - "cairem na realidade" antes que "a realidade caia sobre eles".
É que depois qualquer intervenção pecará sempre por tardia: estaremos já num verdadeiro ambiente de "far-oeste".

O desandar da roda ...

sexta-feira, 28 de outubro de 2005
O ministro da justiça começa a estar em maus lençóis! E apesar da conhecida e costumeira obstinação do primeiro ministro, não pode considerar que isso seja um "seguro de vida" no cargo.

Aparecem já as primeiras referências a uma remodelação ministerial onde o ministro da justiça surge como forte candidato a um par de "patins em linha".

Mas o ministro, avisadamente, perante o "encapelar das águas" decide "agarrar-se ao mastro" e dizer que está habituado a dificuldades e que não tem intenção de se demitir. É evidente que este dircurso é o prenúncio de "uma demissão anunciada".

Para "agravar o estado do mar" o Independente de hoje vem revelar que José António Barreiros se viu obrigado a demitir o actual ministro da justiça, quando este desempenhava ao tempo as funções de director do Gabinete dos Assuntos de Justiça, em Macau, por alegadamente ter tentado pressionar magistrados a propósito do caso TDM.

Perante o "mar cavado" que se avizinha é quase caso para dizer: "quem semeia ventos colhe tempestades", sendo que os corporativismos continuam e sentem-se reforçados e relegitimados perante estas notícias.

PS (entenda-se post scriptum):

Uma questão em abstracto: Não será de todo possível escolher para ministro que não tenha "rabos de palha"?

Ou será que, neste país, quem ande ou tenha andado metido na política, como profissional ou simplesmente como amador, não escapa a "rabos de palha"?

Há que ter em atenção que se trata de uma personalidade persa - take 2

O Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, reafirmou hoje que o seu apelo a que Israel seja "riscado do mapa", que originaram a indignação de grande parte da comunidade internacional, baseia-se em palavras "correctas e justas".

"Quando uma palavra é correcta e justa, provoca uma reacção", afirmou o Presidente Ahmadinejad

Então?
Ontem, face à primeira declaração, houve palavras de recriminação!
Hoje, em face delas, o presidente iraniano, com um nome indizível, reafirma e sublinha o dito!
Esperam-se novas palavras de recriminação!
E, na volta, novas afirmações do mesmo teor lá para as bandas da Pérsia.
Espera-se, no entanto, que o homem não passe das palavras aos actos.

Meio século

Ao que consta, Bill Gates faz hoje 50 anos.

Se não fosse o seu empreendedorismo, a sua visão, a sua capacidade, seria de todo irrelevante o facto de ele hoje fazer anos, excepto para a família e os amigos.

Esta agora!

O Ministério da Justiça reafirmou ontem que ninguém controla os trabalho dos magistrados, querendo dizer que não tem como obter dados sobre a adesão à greve.

Então se assim é, como terá sido possível ao ministério da justiça saber que a redução do período das férias judiciais permitia uma ganho de 10% na produtividade dos tribunais?

Terá sido "a olho", não?

Será que é para acabar com as greves na função pública?

O Governo vai apostar nos mecanismos alternativos de resolução de conflitos, retirando muita litigância dos tribunais judiciais .

No próximo ano vai já surgir um tribunal arbitral destinado a resolver por mediação os conflitos entre funcionários públicos e o Estado

Visitação

Fatima Felgueiras insiste no convidou ao primeiro ministro para visitá-la (a Felgueiras , evidentemente).

Quanto tempo irá passar até à realização da visita?

Há que ter em atenção que se trata de uma personalidade persa

quinta-feira, 27 de outubro de 2005
"Como disse o imã [Khomeiny], Israel deve ser apagado do mapa", afirmou, em Teerão, o Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad numa conferência intitulada "O mundo sem o sionismo", proferida perante quatro mil estudantes radicais.

"A nação muçulmana não permitirá que o seu inimigo histórico viva no seu próprio coração", insistiu o ultraconservador líder iraniano, que preconizou a união dos palestinianos até ao "ponto de aniquilação do regime sionista".

Isto de ser muçulmano, nos dias de hoje, parece que garante uma total impunidade.

Pelo menos, sendo-se muçulmano pode-se sutentar "à vontade" e afirmar "aos quatro ventos" exactamente o mesmo que levou à condenação à forca de alguns europeus, arianos e vencidos. Enfim, vae victis ...

Mau presságio

O ministro da justiça disse que não coloca a hipótese de abandonar o cargo e que tem o inteiro apoio do primeiro ministro.

Ora a experiência vem demonstrando que quando começam a surgir este tipo de afirmações é porque o senhor ministro já está a começar a arrumar o gabinete.

Desilusão geral

Segundo o Correio da Manhã e de acordo com sondagem, a maioria dos portugueses já está desiludida com a actuação do Governo.

A arrogância e afrontamento com que o governo tem desempenhado a sua acção, apesar da necessidade e justeza de algumas das medidas, só podia dar um efeito destes num povo como nós.
Basta ler uma história de Portugal para encontar várias ocasiões em que a arrogância dos poderes instituídos deu origem a sublevações populares.

Mas não só: quem deu a maioria absoluta ao PS esperava deste aquilo que ele foi sempre (e continua a ser, mas agora de modo diferente): um partido de benesses e favores, que distribui sem olhar às consequências - política e modo de estar na vida em tudo contrária à dos governos ditos "de direita" que tinham estado no poder até à chegada do PS.
Contudo perante um momento de aperto financeiro, o governo viu-se obrigado a "apertar os cordões à bolsa", mas não soube explicar que daqui a algum tempo recomeçará o "fórróbódó". Mais concretamente lá para 2007/2008 - sim que em 2009 há eleições - quer com o aforro forçado decorrente de um défice mirabolantes, que permitiu ao governo arranjar algumas disponibiliades financeiras, quer com o regresso dos fundos comunitários do último quadro comunitário de apoio e o desperdício do costume.

Ora quem votou no PS à espera da dita "reparação das injustiças" deu-se mal. Vai daí não tardou a penalizá-los (aliás, como há-de penalizar sempre qualquer outro governo que adopte medidas restritivas em face das políticas "estado-dependentes" que andam a ser levadas a cabo, de forma demagógica, desde há trinta anos, sabendo-se, de antemão, da incapcidade do estado para as sustentar financeiramente de forma continuada).

Mas o mais curioso de tudo isto é o facto de quer o primeiro ministro quer o líder da oposição, conseguirem estar empatados, no último lugar da classificação, no que toca à sua actuação como líder partidários.
O que quer dizer que ou são ambos muito bons, mas ninguém os compreende, ou os dois são muito maus.

Pior só mesmo o facto de quem lidera este ranking ser Louçã!
Na verdade, não são os políticos que são maus; o "pessoal votante" é que é péssimo, porque os elege, os mantém lá e ainda por cima lhes dá alento.

Se até lá acontecem coisas destas

Fuga de informação envolve Casa Branca

E andamos nós cá preocupados com as violações do segredo de justiça! Ora, ora ...

Esta graçola é um bocadito ordinarota mas com os devidos cuidados hermenêuticos ainda se pode considerar no limite do aceitável ...

(por mail)

José Sócrates e o seu motorista viajavam numa estrada, no campo, quando subitamente apareceu um porco. Não conseguindo evitá-lo atropelaram o animal, matando-o instantaneamente.
Sócrates disse ao seu motorista para localizar a quinta de onde provinha o porco, para explicar ao dono o que se tinha passado.
Três horas depois, regressa o motorista cambaleando, com uma garrafa de vinho numa mão e uma caixa de charutos noutra, cabelo e roupa totalmente desarranjados.
- O que aconteceu?... perguntou o 1º ministro ao motorista - ao que este respondeu:
- Bem, o agricultor dono do porco ofereceu-me esta garrafa de vinho e os charutos, e a boazona da sua filha fez amor comigo 3 vezes duma maneira selvagem.
- Mas o que lhes disseste?
- Disse-lhes: Sou o motorista do Engenheiro José Sócrates e acabo de matar o porco!!!

In memoriam

Fez ontem, 26 de Outubro, 25 anos que faleceu Marcello Caetano.

Para quem já não se lembre, Marcello Caetano foi também professor de direito no Brasil.

Consequência da fuga de cérebros de Portugal

O primeiro-ministro, José Sócrates, já deu «luz verde» ao arranque do novo aeroporto da OTA. Segundo o «Diário Económico», o chefe de Governo já acertou esta semana com o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, os detalhes para o arranque em definitivo do projecto do novo aeroporto de Lisboa

Concentração de cérebros no Algarve

Ministros europeus e africanos reúnem-se no Algarve

Despertar

Soares promete levar para Belém a irreverência da juventude ...

... para não se deixar dormir.

Êxodo

Portugal é país europeu mais afectado pela fuga de cérebros.

Esta só pode ser uma realidade que se constata sem ser necessário pensar muito.

A dimensão das greves

As greves, que por estes dias vêm assolando o país, e as que sucederão nos próximos tempos, são consideradas pelo membro do governo responsável pela justiça como "acção concertada" para "perturbar o funcionamento do sistema".

O senhor ministro tem toda a razão e não se engana.
Uma greve destina-se exactamente a isso: a alterar o funcionamento do habitual quotidiano, interropendo rotinas, para chamar a atenção para um qualquer problema, que são sentidos por quem se manifesta (pela "classe"), e que entendem ser razão para essa "luta".
Para quem se diz do PS, e sendo o PS um partido marxista (ou já não será?) a "luta" é motor de toda a vida.

Então se assim é, porquê a indignação do ministro?
Será que ao senhor ministro não lhe parecerá que tanta agitação e tão generalizada poderá ter um motivo plausível ao qual o governo deverá prestar atenção, antes que a situação se torne incontrolável ou explosiva?

Ou será que o governo acha que já está no ponto de clamar o "deixem-nos trabalhar" e que anda a lutar contra "forças de bloqueio" e pretende usar a "força" para impor a "sua" ordem?

Será que teremos, no governo, uma pandemia de "autismo político"?

Descontos e liquidação total

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral, afirmou ontem que vai reduzir em 50% o número de conselheiros e adidos nas embaixadas portuguesas - dos actuais 110 ficarão apenas 55. Uma medida que o titular das relações externas justificou com a necessidade de "acabar com as nomeações políticas para as embaixadas e consulados".

Afinal anuncia-se uma "liquidação total" das nomeações políticas para as embaixadas, mas o que vai verdadeiramente ocorrer é apenas um "desconto" no número das nomeações. Até mais ver ...

As primeiras sondagens

No DN, uma sondagem sobre presidenciais.
Se a vitória de Cavaco parece inquestionavel (pelo menos em sondagem, o que é bem diferente da realidade), o mais curioso é que Alegre, sem ter ainda feito uma expressa declaração de candidatura, começa a ter resultados superiores aos de Soares.
Mais do que isso, é o candidato que melhor se posiciona para ir a uma segunda volta com Cavaco.

E numa segunda volta com Cavaco, é mais fácil a Alegre ter um bom resultado de que Soares. Por uma óbvia facilidade de concentração de votos do PS e de toda a outra esquerda, o que não se verificará com a mesma facilidade em Soares.

E se as coisas forem como a sondagens as diz, que "leitura" fará o primeiro ministro pinto de sousa da derrota do "seu" candidato, que foi "o" candidato que ele mesmo "impôs" ao PS?
E em que estado ficará, por isso, a posição do secretário-geral do PS dentro do seu partido, designadamente perante os apoiantes de Alegre, que directa ou indirectamente hostilozou e mandou hostilizar e pretendeu ostracizar ou mandou ostracizá-los?

(falta de) Perspectivas financeiras

quarta-feira, 26 de outubro de 2005
Parece que a Inglaterra não estará demasiado preocupada com a aprovação das perspectivas financeiras de UE. Pelo menos não se preocupará enquanto os demais paises, designadamente a França, não aceitarem os seus pontos de vista e os cortes no financiamento.

Portugal, muito pragmaticamente aceita tudo (até cortes), desde que venha mais "massa" da UE, à luz do princípio "quando acabar, acabou".

Foi desta!

A página solicitada não existe ou não pode ser visualizada.


Esta é a mensagem que se obtém quando se pretende aceder ao portal do governo.

Será que o governo deixou de se visualizar ou já nem sequer existe?

(remédio eficaz: contactar o gabinete do Ministro da Justiça, tendo em vista a colaboração de uma assessora especialista na manutenção de páginas na net).

Isso não se faz ao velhinho (II)

Éra aos senhores assessores de Mário Soares que cabia avisá-lo de que o referendo ao aborto já vai na fase de apreciação pelo Tribunal Constitucional, depois de ter sido aprovado pelo Parlamento e enviado ao Presidente da República.

Não fazem o "trabalho de casa" e depois querem que o candidato esteja atento a tudo.

Não há nada como uma boa medicina

terça-feira, 25 de outubro de 2005
(de um mail "fresquinho")

Num congresso internacional de medicina, o médico judeu afirma:
- "A medicina em Israel é tão avançada, que conseguimos fazer um transplante de cérebro e em 6 semanas o paciente está procurando emprego."
O médico alemão diz:
- "Na Alemanha transplantamos um coração e em 4 semanas o paciente está procurando emprego"
O russo diz:
- "Fazemos um transplante de peito e numa semana o paciente pode procurar emprego"
O médico português diz, orgulhoso:
- "Isso não é nada! Em Portugal nós pegámos num gajo sem cérebro, colocámos como primeiro-ministro e agora o país inteiro está procurando emprego!..."

"Chega-te para lá, panela, não me enfarrusques!"

O PS não se fará representar institucionalmente na apresentação do manifesto eleitoral de Mário Soares.

"Quer queiras quer não, hás-de ser bombeiro voluntário"

José Sócrates volta a dizer que só Mário Soares tem capacidade para «unir» os portugueses.

Pelo menos os do PS - quer eles queiram, quer não!

A minha estabilidade é melhor que a tua

Mário Soares apresenta hoje um manifesto eleitoral em que a defesa da estabilidade será uma das ideias fortes. Soares fará uma afirmação da "estabilidade política", de acordo com fonte da candidatura. O objectivo passa por não permitir a Cavaco Silva ser o único a 'ocupar' essa área.

Estabilidade, mas sem "situacionismo", nem "conformismo" já que a forma de Soares estar na política "nunca foi de situacionismos"

O princípio básico da nossa política externa: "à falta de melhor"

O primeiro ministro vai a todas. Depois da Líbia é a vez da Eslováquia.

Vá lá. Podia muito bem ter sido o Burkina Fasso ou o Tuvalu.

Os aumentos na função pública

Os funcionários públicos, esse privilegiados, já podem ir comprando um porta-moedas para meter o privilegiado aumento que vão ter no próximo ano.

Atenção: o porta-moedas deve ser dotado de microscópio.

Não há camara sem eleição e não há pecado sem absolvição

Ao que parece o processo de Fátima Felgueiras encaminha-se para o desfecho previsível.
Aliás já era previsível este desfecho a quando do seu regresso.
Mais valia "matar" a "coisa" de vez do que andar nisto, numa "morte lenta". Só que a "morte lenta" dá menos nas vistas.

O mesmo há-de acontecer a outro mediático processo, ou antes outros mediáticos processo que encheram as páginas de jornais. Trata-se do processo Casa Pia e processo conexos, recursos incluídos.
No final vão dar em nada. Todos eles.

Todos eles, não.
Silvino vai ser exemplarmente punido porque afinal vai-se resultar do processo que ele foi o único interveniente naquela ignomínia.

Ah, falta também dizer que os processo interpostos contra testemunhas por personalidades gradas desta nossa praça vão ter todos vencimento e as testemunhas exemplarmente punidas para não voltarem a testemunhar de forma inconveniente.

Então entra ou não entra em vigor?

segunda-feira, 24 de outubro de 2005
O DN, em título de hoje, afirma que os Partidos permitem que autarcas mantenham privilégios até 2009; Lei que termina com regalias dos políticos só entra em vigor em Novembro.

aqui falámos disto, pois na sexta feira o Público trazia já uma notícia sobre o mesmo tema, na qual era referido que os serviços da Presidência da República afirmavam que a referida lei tinha sido promulgada em 6 de Outubro.

Agora o DN diz que a nova lei que termina com os chamados "privilégios injustificados" dos políticos - tal como os qualificou José Sócrates - só entra em vigor no próximo dia 1 de Novembro, apesar de já ter sido publicada em Diário da República no passado dia 10. Um pormenor, mas só na aparência. É que tal facto permite que os autarcas que agora estão a tomar posse para um novo mandato ainda tenham uma moratória de quatro anos até verem os seus direitos restringidos.

E para sustentar este ponto de vista, arrazoa o seguinte:

As autárquicas só seriam realizadas a 9 de Outubro e o Executivo tornou pública a intenção de ver a lei aplicada e com efeitos já sobre os novos eleitos.

Mas o diploma, embora aprovado no dia 15 de Setembro, ficou nos corredores da Assembleia da República até ao dia 4 de Outubro (não se dispensou, por exemplo, a redacção final, o que acontece nos casos de maior urgência), quando finalmente saiu para o Palácio de Belém. Dois dias depois, Jorge Sampaio promulgava a nova legislação e no dia 10 era finalmente publicada no jornal oficial a Lei 52-A/2005, de 10 de Outubro.

Só que, estando-se já em Outubro, a alínea do diploma dizendo que "a presente lei entra em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao da sua publicação" ganhava novo significado e fazia com que os efeitos só valessem a partir de 1 de Novembro próximo. E, neste intervalo de três semanas, os autarcas de norte a sul do País estão a tomar posse, e a iniciar novos mandatos nas suas câmaras municipais.

A nova lei inclui uma norma transitória que supostamente serviria apenas para abraçar os casos dos deputados que perdiam direitos (cerca de quatro dezenas completam até 2009 tempo de funções para aceder à subvenção vitalícia). Mas com o atraso na entrada em vigor, essa medida acaba também agora por se aplicar aos autarcas. O que não teria acontecido se a lei tivesse sido publicada em Setembro, já que nesse caso entraria em vigor em Outubro e toda a contabilização das regras mais favoráveis não se estenderia aos novos mandatos resultantes das eleições do dia 9.

Não deixa de ser curiosa a indignação do articulista, que ressalta claramente do texto, pelo facto da "antiga" lei ser ainda aplicável aos novos autarcas.
E não pode deixar de notar-se o arrojo com que disserta sobre questões jurídicas, afirmando sem rebuço e opinando sem detença. É assim mesmo. O que importa é noticiar de forma "objectivamente" ignorante ou "ignorantemente" objectiva.
Daí, não vai um passo par se poder dizer que se nota já no DN o tom servil ao governo.

O que acontece, na realidade, é que a Lei nº 52-A/2005 foi publicada no dia 10 de Outubro, depois de ter sido promulgada pelo Presidente da República em 6 de Outubro e referendada pelo primeiro ministro no dia seguinte 7 de Outubro.

Verdadeiramente curiosos e de realçar são os seguintes factos:
a) dia 7 de Outubro, segundo o calendário gregoriano que nos rege foi sexta-feira;
b) dia 8 de Outubro foi sábado;
c) dia 9 de Outubro foi domingo, dia de eleições autárquicas;
d) dia 11 de Outubro foi segunda feira, e logo pela manhã era distribuído pelo país um suplemento ao diário da república do mesmo dia 10 de Outubro, contendo exclusivamente o diploma em questão.

Em primeiro lugar, o que será verdadeiramente curioso é ter-se a explicação de como a IN-CM consegue compor, imprimir e expedir um exemplar do Diário da República contendo um diploma que só foi referendado numa sexta-feira, de modo a tê-lo distribuído na segunda feira imediata. Se a fórmula desta rapidez fosse explicada ao país talvez pudesse ser adoptada pelos demais serviços públicos, por empresas privadas e, quem sabe, pelo próprio governo.

Aliás, esta rapidez tem sido timbre em todos os diplomas em que está em causa a batalha do governo contra os "privilégios" e os "privilegiados".

Em segundo lugar, por ser omisso quanto a norma relativa à sua vigência, a lei nº 52-A/2005 entra em vigor, de acordo com a regra geral, no quinto dias após a sua publicação, começando este prazo a contar-se do dia imediato à publicação ou distribuição. Isto é o mínimo que qualquer aluno do primeiro ano de direito tem que saber, sob pena de uma "raposa".
A referência ao "primeiro dia do mês seguinte ao da data de publicação" feita na notícia, apenas revela desatenção (não se crê que possa ser outra coisa ...) já que essa é a norma de vigência não da referida lei, mas de uma outra, que ela alterou, e que é republicada no seu final, em anexo.

Portanto o diploma entrou em vigor no dia 15 de Outubro.
O que significa que todos aqueles autarcas que não se conseguiram instalar antes desse dia, já não vão usufruir dos antigos "benefícios" - ou seja todos.

Todos ou talvez nem tanto. O governo é capaz de saber se houve ou não algum comparsa do partido que o apoia que conseguiu instalar-se ainda antes da lei entrar em vigor.
Isto é que é "saber" e "solidariedade".

Era isto que o articulista devia relatar. Mas para tal é preciso saber e saber-se.
Mas pode ficar descansado. Os autarcas perdem os "privilégios". Não era preciso assanhar-se tanto.

O primeiro ministro pinto de sousa, que também usa sócrates, parece que conseguiu levar a sua avante.
Não se sabe se para tal, desrespeitou compromissos ou acordos, mas isso é, para ele, "o lado para onde dorme melhor".

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

sexta-feira, 21 de outubro de 2005
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

Ora isto vem a propósito dos erros na proposta de lei do orçamento do Estado para 2006, que só foi apresentado no último dia do prazo para não os conter, erros a que o ministro das finanças chama de meras "gralhas", mas que há algum tempo atrás teriam sido qualificadas de "trapalhadas".

Sic transit ...

Andam a passear em Antuérpia e depois distraem-se

A lei que estabelece o fim dos privilégios dos titulares de cargos políticos, como as subvenções vitalícias, já foi promulgada pelo Presidente da República, disse hoje à agência Lusa fonte de Belém

É curiosa a distração de Belém.
Esta lei foi promulgada em 6 de Outubro, é verdade. Mas depois disso já foi referendada em 7 de Outubro, sexta-feira, e publicada no hebdomadário oficial na seunda feira seguinte, dia 1o de Outubro. Ou a INCM trabalha ao fim de semana, ou tem um dedo que adivinha os diplomas a publicar! Ou esta publicação em tempo record - como começa s ser costume quando estão em causa certo tipo de diplomas - destinou-se a "encravar" (para não dizer uma "coisa feia") a maioria dos (novos ou reeleitos) autarcas, que pensavam que ela entrava em vigor só lá mais para o fim do mês.

Mas o primeiro ministro pinto de sousa, que também usa sócrates, deu-lhes a volta, publicou-a à pressa e à má fila, de modo a que a norma transitória que fazia aplicar o regime agora revogado ao políticos cujo madato decorresse na data de entrada em vigor da lei, não permitiu que os novos autarcas se "instalassem" antes da sua entrada em vigor e podessem usufruir de mais um mandato sob aquele anterior regime, como esperavam (e teria sido "combinado" no Parlamento).
Porém avisadamente, alguns houve que conseguiram instalar-se antes da entrada em vigor da lei. Bem feita!

Para informação de Belém, esta leizinha é a 52-A/2005.

Os terrores da esquerda, os poderes do presidente, e as questões de higiene e salubridade públicas

A esquerda anda aterrorizada com uma possibilidade estapafúrdia: a de Cavaco “alterar” os poderes presidenciais.

Não se compreende o que é que ela quer dizer ou o que pretende. Ou antes: para que o forróbódó pudesse continuar em grande o que a esquerda queria mesmo era que Cavaco desaparecesse das suas vistas.
Porém na eventualidade de isso não acontecer, o que é o mais certo, a esquerda lança já o “grito” de “acudam à constituição” que o candidato quer “subvertê-la”, ou mesmo “revê-la”. Uma tontice.

A esquerda, como sempre (quem sabe nunca esquece), escamoteia a verdade, repetindo fantasias até que sejam aceites como realidades.
Toda a gente sabe que o Presidente da República não possui qualquer poder de conformação do texto constitucional, porque nem é órgão legislativo nem tem poderes de revisão constitucional.
Assim sendo, como é que ele pode “alterar” a constituição? Então não existe uma maioria de esquerda no parlamento que pode inviabilizar qualquer revisão constitucional que fosse pretendida ou desencadeada pela “direita”?
Então, para quê tanto susto? Para quê tanto alarido?

Agora o que a esquerda não pode “querer” é que o presidente eleito, ou mais propriamente Cavaco (pois se for Soares ou qualquer dos outros já não há qualquer perigo e pode fazer ou não fazer o que quiser) deixe de exercer os poderes que a Constituição lhe confere.
Qualquer que seja o presidente eleito, Cavaco ou qualquer outro, tem a mesma legitimidade para o exercício dos poderes presidenciais que os restantes, se fossem eleitos.
E esses poderes são todos aqueles que caibam à função presidencial, exercitáveis até ao seu limite, dado pela constituição e pelo entendimento que quotidianamente se tem feito dela.
E aqui, irremediavelmente, se inclui o poder de dissolução da Assembleia da República, ainda que nela exista uma maioria absoluta (monocromática ou policromática, não importa ao caso) e que essa maioria suporte um governo, desde que esse arranjo de forças não seja o adequado para fazer funcionar de forma adequada as instituições e o país. Avaliação essa que cabe única e exclusivamente ao presidente, como se viu no exemplo de Sampaio.
Ora dos discursos e do que Cavaco revela do seu pensamento não resulta qualquer indício de que ele pretenda fazer uma leitura diferente do texto da Constituição. Então para quê o medo do papão? Qual é a “má consciência” que assalta a esquerda?

Ao presidente que vier a ser eleito – e pela imagem de ontem deve ser Cavaco, face àquela indizível menoridade de todos os outros que, em directo, aceitaram ver e comentar a “anunciação” – apenas cabe exercer os poderes que tem.
Ora um desses poderes é o de confrontar o desempenho do governo com o caderno de afirmações eleitorais (as chamadas “promessas” do programa eleitoral do partido que o sustenta) e que foram o fundamento racional para a votação que determina a expressão numérica (em deputados) da sua presença na Assembleia, de modo a verificar em que medida a ascensão de um governo de um partido ao poder se baseou ou não em falácias e mentiras eleitorais apenas destinadas a permiti-la.
E dessa comparação cabe ao presdiente tirar as respectivas conclusões e efeitos. Ora isto é o que de mais básico cabe nos poderes presidenciais.
Ao novo presidente bastará que cumpra as suas funções de forma atenta para fazer com que o ambiente político que se vive no país melhore de forma substancial.
E isso já nem sequer é uma questão de política; é simplesmente uma questão de higiene e salubridade públicas.

Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu!

O secretário-geral socialista, José Sócrates, não excluiu hoje a possibilidade de o PS abdicar do compromisso eleitoral de realizar um referendo sobre o aborto e de aprovar a alteração da legislação no Parlamento.

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou quinta-feira à noite, que a ausência de portagens nas SCUT será avaliada todos os anos.

O que há para além do défice?

Afinal, no orçamento do estado para 2006, há "coisas" para além do défice.

Concretamente, há ... erros!

Aposta-se que não se vai notar diferença nenhuma

Entre 26 e 27 deste mês, os tribunais e diversos outros serviços do Ministério da Justiça vão fazer greve.
A bem dizer, na área da justiça parece que, nesses dias, só não faz greve e vai trabalhar o pessoal do gabinte do ministro.

De qualquer das formas nada vai ser diferente do que já é hoje em dia: nem se vão notar quaisquer efeitos da greve nem do trabalho do gabinete.

A "anunciação"


Ontem, numa encanação quase "hollyhoodesca" que nos entrou casa fora à hora de jantar, mais um candidato apresentou a sua candidatura "pessoal" à Presidencia da República.

A "direita" rejubila porque está de volta a "boa moeda", que, julga ela, comprará todos os seus anseios. Talvez se engane.

A esquerda enerva-se, porque contra os seus discursos gongóricos candidata-se um homem que fala pouco e de forma seca, mas que, ainda assim é capaz de pôr, em directo na televisão, três outros candidatos de esquerda, mais o porta-voz da candidatura do octógenário candidato, a debitar comentários sobre a novel candidatura. Mau demais para ser visto.
Na verdade, assim, para Cavaco, vai ser uma estrada aberta.

Enquanto Cavaco se preparava para "se anunciar", o octógenário candidato passeava-se em Viseu, no dito "cavaquistão", como manobra de diversão, procurando também chamar a si as atenções e relativizando a "anunciação".
Mas a comunicação social, antes tão afável e disponivel com ele, anda agora um tantro ou quanto arredia. É o que dá já não ser ter (muito) poder. São uns ingratos.
Ainda assim deu para ver o seu mandatário em Viseu, ex-Presidente da Assembleia da República, enquanto deputado do PSD. Quanto a isso, nada de mais.


Agora verdadeiramente confrangedor foi ver os dois sentados num sofá.
Pareciam mesmo Statler & Waldorf, os dois velhos rezingões dos Marretas.

"Isso é que era, carago!"

quinta-feira, 20 de outubro de 2005
Será que a ministra da cultura poderia deixar passar pelo Túnel de Ceuta (de que tomou posse administrativa) os emigrantes subsarianos que andam a sofrer tratos de polé no calvário do arame farpado de Melilla?

Mais um "golpe de estado" legislativo

Como já é sabido, a esquerda, toda ela, detesta ser contrariada, o quer lhe provoca indisfarçáveis manifestações de autoritarismo. Enquanto detém e controla o poder, diz-se muito democrática; quando já não consegue manter esse controlo, perde o verniz democrático e desata a impor, para o que se arrima a uma legitimidade que se existente na direita nunca é, para a esquerda, justificação bastante para qualquer actuação.
Prova disto é o caminho que está a seguir o designado “referendo do aborto”.

Toda a esquerda, PS incluído, tem cavalgado esta onda, numa ansiedade e insistência paroxísmicas, repetindo iniciativas de referendos, alterando á pressa os prazos na lei do referendo, como se tudo isso fosse a decisivo a última questão fundamental dos graves problemas do pais ou a “pedra filosofal” que permitisse a sua resolução.
É verdade que o PS tem usado a questão do referendo como manobra de diversão, visto que para ele e para o primeiro ministro, que é seu secretário geral, cumprir ou não cumprir promessas são expressões que se escrevem com as mesmas letras.

Porém, a esquerda esperançada na realização do referendo, na vitória no mesmo e na aprovação de nova lei do aborto, de preferência enquanto o Presidente de República que temos até Março a pudesse promulgar de olhos fechados, começa a recear pelo sucesso das suas esperanças por efeito da decisão do Tribunal Constitucional, anunciada jornalísticamente. E com isto perde também uma boa oportunidade de, nas presidenciais, poder utilizar o aborto como arma de arremesso dos seus candidatos.

Vai daí, que comece já a desenhar-se o seu autoritarismo. Perante o adiamento da possibilidade de realizar o referendo, o Presidente da República que temos até Março já anda a soprar, na Bélgica, em Antuérpia, que é exactamente o local mais próprio para tratar o assunto, o rastilho da aprovação de nova lei do aborto sem realização do referendo.

É evidente que a esquerda exerce o poder do Estado, de mais a mais quando é sustentado numa maioria absoluta, como se ele fosse “seu”, à guisa de “rei-sol”, sem curar que o Estado somos todos nós e que por direito constitucional, temos, todos nós (os “ignorantes” e os “sábios”) direito a pronunciarmo-nos sobre questões essenciais e basilares da sociedade portuguesa. Essa é a dimensão participativa no nosso estado de direito democrático, constitucionalmente consagrada.

Por contenção, a “canhota” ainda não disse “cobras e lagartos” do Tribunal Constitucional; mas lá chegará.

Relevâncias de hoje

1. Cristiano Ronaldo acusado de violação.

2. Dias da Cunha acusa ter sido violentado.

3. O candidato Alegre quer que os meios e instalações do PS se vão violar.

Crueza de meios

quarta-feira, 19 de outubro de 2005
As autoridades nacionais de saúde estão em blackout sobre a gripe das aves. O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu ontem que Portugal está preparado para responder a um eventual surto da doença nos animais e nos humanos, mas nem a Direcção-Geral de Veterinária nem a Direcção-Geral da Saúde explicam como.

Nem é preciso. No pior dos cenários, o Governo vai combater a gripe das aves com urnas e caixões!

Prémio "já agora deixavam estar o gaijo que a gente até gostava de oubi-lo"

Vitalino Canas substitui Jorge Coelho como porta-voz do PS.

Ou seja a cidade e o centro comercial substitui o campo e a mercearia da aldeia!

Na verdade, já ninguém no PS parece apreciar o bucolismo!

Prémio "nunca tinha ouvido apregoar este produto nesta banca" da feira de Carcavelos

... and the winner is ...

O Governo,

que admite colocar portagens em algumas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) já em 2006. A possibilidade foi admitida pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

Quem virá receber o prémio?

"Estriticidade"

Afinal, contra tudo aquilo que ele mesmo apregoa e que é ecoado pelos seus seguidores - que é o candidato de todos os portugueses - o cotogenário Mário é apresentado pelo PS como "o seu" candidato à Presidência da República.

Tanto é assim que o poeta Alegre foi impedido de utilizar as estruturas do PS na sua candidatura e os seus apioantes não podem ir às reuniões da Comissão Política porque se discute aí a estratégia para o actógenário candidato presidencial.

Já se sabia que o PS é hoje um partido democrático e que não expulsa ninguém; mas quem não obedecer ao "caudillo" "fica a dormir no tapete da entrada", ai isso fica!

Olhem só a sorte do major de Gondomar: se estivesse no PS não tinha podido utilizar papel timbrado do seu partido na campanha eleitoral para as autárquicas. E ele que se anda a "encostar" ao PS!

Coincidências das "tendências" nesta "saison"

Desde o início da nova "saison" que o Grupo Espírito Santo está na moda e é uma "tendência" muito marcante!

Francamente! Isso não se faz ao velhinho!

terça-feira, 18 de outubro de 2005
Então o Dias da Cunha está na Comissão Política da candidatura de Mario Soares?
O "gaijo" está "quilhado"!
Agora, só lá falta mesmo aquele a quem Dias da Cunha insiste em chamar "treinador", para Soares perder até com a Carmelinda Pereira!

A idade dá para estas coisas

O Presidente da República que ainda temos, anda num afã desmedido a fazer visitas oficiais ao estrangeiro.

E se não houver convite, trata-se de arranjá-lo.

Será que ele está gágá?

Agulha para mudança de linha

Este, nas próximas eleições autarquicas, vai acabar a concorrer pelo PS, nem que para isso seja necessário alterar a lei de limitação de mandatos que foi aprovada antes do verão.

Tão certo como três e dois serem cinco!

As gavetas do PS

Depois de Mário Soares, em tempos idos, ter "metido o socialismo na gaveta", é agora a vez de Sócretes "meter o estado social na gaveta".

Depois de anos e anos de estado cada vez mais social incentivado e patrocinado pelo PS, cujo último e catastrófico impulso foi dado pelo governo de Guterres, sem que nunca se tenha equacionado a sustentabilidade do sistema, vem agora o primeiro ministro pinto de sousa, que também usa sócrates, "meter na gaveta o estado social" e tornar-se um "liberalão", sem sequer ter antevisto os efeitos que tais medidas, tomadas de forma abrupta, podem vir a causar num vasto grupo de famílias portuguesas, apanhadas inopinadamente por elas.

E como a sua grande maioria não são compostas pelos tais "previligiados", não fazem férias de verão e de neve, não almoçam nem jantam fora, porque o seu rendimento mal dá para pagar o preço abstruso dos livros (com preço livre) dos seus filhos no ensino estatal, nada lhes sobra ao fim do mês (a não ser os últimos dias do mês) para fazer uma conta Poupança-Reforma, com benefícios fiscais socráticos, para servir, à pressa, de complemento de reforma.

Mas como o liberal está na moda e é mesmo uma das "tendências" mais politicamente correctas ...

"Açoitamento" psicológico

segunda-feira, 17 de outubro de 2005
A crise no Sporting já não se resolve só com "uma chicotada" psicológica.

Aquilo só lá vai com um "açoitamento"!

Ensinamentos

Hugo Chavez, aquele curioso especimen que é presidente da Venezuela, deu uma lição televisiva, tipo "universidade aberta", ao Presidente da República e a todos os portugueses, sobre o que é o estado-de-direito e o princípio de separação de poderes .

É nisto que dá a mania de nos "aninharmos".

Porém, face à estranheza que logo nos causam aquelas afirmações, é preciso dar a estas o necessário "desconto". Quando Chavez diz que a Venezuela é um estado de direito e que lá há princípio da separação de poderes, não se pode deixar de ir logo a um globo terrestre verificar onde fica exactamente a Venezuela. É que os conceitos "democracia" "estado de direito" e "separação de poderes" sendo conceitos da ciência politico-constitucional, sofrem uma grande influência por parte da geografia.
Feito aquela consulta, e após a localização do país, tudo passa a ganhar sentido.
A Venezuela é mais uma das "democracias" sul americanas. Está tudo dito!

Estamos quase, quase, quase lá

Como será (será?) do conhecimento de todos o nosso país não é o melhor dos mundos. Um défice que o governo diz ser astronómico (será?), uma justiça desajustada, uma moral "anómica"(!), um governo que só nos diz para ter esperança (em quem?), enfim várias "virtudes" que nos ajudam a arrastar um pesado quotidiano.

Valha-nos o Porto e o Sporting para nos dar algum alento: nesta vida ainda há quem tenha padecimentos bem maiores!

Pois bem. Neste país onde o governo impôs o aumento da idade da reforma quando tal não era ainda necessário, congelou a progressão dos funcionários públicos, retirou, de forma acriteriosa, benefícios sociais a um conjunto de "grupos profissionais" do estado, com base no princípio "revolucionário" de abolição de privilégios, neste país adiado, mas com TGV e OTA e ligações por IP entre todas as sedes de distrito, faltava uma medida decisiva para nos tirar da cauda da Europa: uma base de dados com os nomes dos peões que cometam infracções quando circulam nas estradas e arruamentos.

Através do Registo Individual dos Infractores não Condutores a DGV pretende «ter um conhecimento pormenorizado do comportamento dos peões para que se possa reduzir o número de acidentes que vitimam estas pessoas».

Decerto que para facilitar as coisas vão ser fixados limites de velocidade para os peões.
E estes vão passar a ser “matriculados” na DGV, única forma de se conseguir saber antes do embate, que aquele peão que se atravessou à nossa frente é o doidinho que tem a mania que é um Ferrari.
A matrícula deverá ser aposta na frente do peão, sobre a testa, e na traseira “onde as costas mudam de nome”. Sempre que um peão for “devidamente” atropelado, a sua matrícula deverá ser de imediato cancelada!
Por outro lado, quando se pretender fazer uma mudança do sentido de marcha, como por exemplo para ver uma montra, o peão deverá assinalar devidamente a manobra, levantando o braço do lado respectivo.

O que mais nos irá ainda acontecer? Cartão único. Registo de infractores não condutores. Estamos a ficar reduzidos a um número. Tal como o défice.

Um "brioso" fim de semana

domingo, 16 de outubro de 2005
A Académica lá teve que ir a Alvalade ganhar ao Sporting.

Mas lá por isso, não era razão para os sportinguistas acenarem das bancadas com lençóis. Exagerados!

Faz hoje oito dias

É curioso que a esquerda "bem pensante", ache que no caso de Fátima Felgueiras e de Valentim Loureiro as suas vitórias se deveram aos votos de um povo ignaro, mas que na derrota da Ferreira Torres o povo, aí, já mostrou a sua inteleigência.

Então povo não é todo igual? Ou há "um mais igual que outro"?

Qual será então o tipo de povo em Salvaterra de Magos?

É miopia grave, muito próxima da cegueira

Co Adrianse não viu lenços brancos nas bancadas do Dragão!

Desmentidos e Tribunal Constitucional, aborto e PS

1. Depois das notícias, veiculadas hoje por diversos órgaõs de comunicação social, de que o Tribunal Cosntitucional teria decido já a questão de saber se a sessão legislativa é ou não a mesma que decorria em Junho, parece que este tribunal veio desmenti-las.

É evidente que ao Presidente do Tribunal Constitucional só restava exactamente desmentir as notícias. O Tribunal Constitucional comunica as suas decisões através de acórdãos e não por meio de comunicados de imprensa e de notícia em jornais.
Mas também é certo que não há fumo sem fogo. E não sendo creível que, institucionalmente, haja qualquer intenção e, menos ainda, orientação, para que esta informação tivesse sido "passada" para o exterior, não é menos verdade que deve haver lá muita gente que gosta de falar e de ser protagonista. Não necessariamente juizes. Mas também não muito distante desses mesmos juizes.

2. Mas caso se confirme o sentido da decisão do Tribunal Constitucional que hoje "corre de jornal em jornal", uma nova iniciativa de refrendo ao aborto só poderá vir a ter lugar a partir de Setembro de 2006.
Ora se os "ventos" forem favoráveis para os lados de Boliqueime, nessa altura já Cavaco Silva estará sentado em Belém. O que muda um tanto as coisas.
Desde logo, se o discurso e os métodos do PS e do seu secertário geral quanto à imperiosidade da marcação do referendo continuarem a serem os mesmos que usaram com Sampaio (que como "ama de leite" deste governo, sempre tolerou com bonomia os "excessos" deste "menino"), o resultado será provavelemnte diferente.
Por isso, perante esta possibilidade, que pode ser até mais do que isso (ver-se-á até lá), o PS pode cair na tentação de dispensar de vez o referendo e aprovar a lei do aborto no Parlamento, conforme toda a esquerda tem insistentemente sustentado. Até porque o PS tem a noção que à medida que o dia da sua maioria se afasta no tempo, menos é garantido que o referendo venha a ter um desfecho que lhe seja favorável.
E por outro lado, depois das presidenciais não haverá lugar, em termos normais, a outras eleições que não sejam as proximas legislativas daqui a três anos. E por isso o PS, depois de Janeiro, fica completamente "liberto" para à sombra da sua maioria absoluta parlamentar, fazer o que lhe der na "real gana". Esta pode ser a primeira de muitas.

Resta saber qual será então a posição do PR que estiver em Belém - Cavaco, certamente - sobre esta forma de fazer as coisas?

Dúvidas não haja: o primeiro ministro (o PS não tem vontade) não gosta de ser contrariado, reage muito mal a desfeitas, e adora impor (dá a impressão que da forma mais "violenta" possivel) a sua vontade.

Pronto. Já está.

sábado, 15 de outubro de 2005
O Benfica ganhou ao FCPorto por 2-0.
Não vale a pena dizer mais nada.

Amanhã só é preciso que a Académica vença o Sporting para que um fim de semana cinzento e chuvoso se torne radioso e solarengo.

Vamos fazer uma troca?

Portugal perdoa as taxas e multas para a legalização dos emigrantes brasileiros e o Brasil "fecha a torneira" da emigração ilegal de brasileiros para cá!

A força de bloqueio volta a atacar ...

O Tribunal Constitucional considerou que a presente sessão legislativa se teve início com o começo dos trabalhos da Assembleia após a eleições antecipadas. Portanto, só a partir de Setembro do próximo ano será possível desencadar novo processo de referendo à liberalização do aborto.

Para o PS, mas verdadeiramente, para o primeiro ministro, que é quem dirige a banda, mais uma derrota provocada pela sua obsessão autista, e que lhe é irresistível, de impor, de preferência, pela "força", as suas vontades e as suas birras.

Há dias foram as autárquicas. Não obstante um resultado que é ainda inferior ao obtido a quando do "pântano", o primeiro ministro, não lhe convindo, assobiou para o lado, dizendo que os resultados obtidos foram praticamente os mesmos que então. São que então, no "pantano" tinhma sido uma completa desgraça

Agora o Tribunal Constitucional toma esta decisão. Espera-se que o primeiro ministro, enfurecido, não venha dizer que ele é uma força de bloqueio.

De qualquer forma, antes das presidenciais não há mais votações sobre causas que unem toda a esquerda e que poderiam ser um elemento aglutinador e mobilizador e um teste para as presidenciais.

Neste momento o PS etá em roda livre com o seu candidato Soares e contra o "seu" candidato Alegre.
Qual será a "leitura" que o primeiro minisro fará do facto de caso Alegre vier a ter uma maior votação que Soares. Assobia para o lado?

Incontestação

sexta-feira, 14 de outubro de 2005
O embaixador da Venezuela em Portugal, Manuel Quijado garante que a "Venezuela goza de uma democracia dificilmente superável por outro país do mundo, isto porque a separação de poderes é uma realidade incontestável".

A razão é simples:
Ai de quem contestar "aquela" democracia e a respectiva separação de poderes! Está desgraçado!

Aliás a alta "qualidade" da democracia venezuelana nota-se pelo "desaparecimento" de um avião!

Efeitos do aumento do preço do petróleo

Os militares da Brigada de Trânsito (BT) da GNR estão proibidos de perseguir condutores que não obedeçam ao sinal de paragem, bem como de recorrer a arma de fogo para os imobilizar.

Na verdade, as perseguições aumentam, desmedidamente, a média do consumo dos carros da Brigada de Trânsito!

No que toca às armas de fogo, visto que elas não gastam gasolina, não se descortina a razão para a sua não utilização.

Agora, em situações de mera desobediência ao sinal de paragem, os militares devem limitar-se a apontar o número da matrícula do automóvel e avisar o respectivo comando, para que o condutor em fuga possa ser interceptado por outra força já preparada para o efeito.

Imaginemos:
-Está, chefe! A viatura ligeira matrícula 99-ZZ-99 foi mandada parar e não parou. Não sabemos para onde foi! "over"!
-Recebido! Matrícula registada ... curioso: as matrículas ainda não chegaram a ZZ! Mas vamos pôr todas as patrulhas em alerta! "over"
O chefe para todas as patrulhas:
-Atenção! atenção! Todas as patrulhas em alerta. Missão prioritária! A viatura com a matrícula falsa 99-ZZ-99 desobedeceu ao sinal de paragem de uma patrulha e prosseguiu a sua marcha! Deve ser mandada parar imediatamente! Mas atenção: nada de perseguições de automóvel nem de disparos! Se a viatura desobedecer novamente à ordem de paragem, comunicar ao comando, para efeitos de se proceder ao "restart" desta missão. "over and out"

Reacções "a quente"

quinta-feira, 13 de outubro de 2005
PS e PSD admitem restringir elegibilidade de candidatos sob investigação

Vê-se logo que é uma reacção do momento! Se os candidatos tivessem perdido, nada disto era preciso.
Por isso, uma alternativa muito mais viável e útil seria a aprovação na Assembleia da República, pelos referidos partidos, de um novo artigo à Lei Orgânica nº 1/2001, lei eleitoral para as autarquias locais, com o seguinte teor:

Artigo ...

1. Sempre que um autarca se recandidate como independente, concorrendo contra o seu antigo partido, não poderá, no apuramento final dos resultados, ser-lhe atribuída uma votação superior à do seu partido, nem eleger mais membros autárquicos do que este, qualquer que seja o número de votos que venha a ser apurado.
2. Sempre que um autarca se recandidate como independente, concorrendo contra o seu antigo partido, e tenha como agravante estar sob investigação da justiça, não poderá, no apuramento final dos resultados, ser-lhe atribuída uma votação superior à do seu partido bem como dos dois outros partidos mais votados, nem eleger mais membros autárquicos do que estes, qualquer que seja o número de votos que venha a ser apurado.
3. Sempre que um candidato independente concorra contra o seu antigo partido, e tenha como agravante ter sido condenado pela justiça, por facto não relacionada com a sua actuação como autarca, deverá ser colocado em último lugar, com menos um voto do que o partido menos votado, qualquer que seja o número de votos que venha a ser apurado.
4. Sempre que um candidato independente concorra contra o seu antigo partido, e tenha como agravante ter sido condenado pela justiça, por facto relacionada com a sua actuação como autarca, deverá ser colocado em último lugar, com zero votos, qualquer que seja o número de votos que venha a ser apurado.
5. Os votos sobrantes por força da aplicação do disposto nos números anteriores devem ser creditado ao partido ao qual pertencia o independente que contra ele concorreu.

Deixa lá, aprova isso que depois corrigem-se os erros ...

Ao que parece o Conselho de Ministros vai aprovar hoje a proposta de Orçamento para 2006.

Contudo o Orçamento só vai ser apresentado na Assembleia da República na segunda feira, último dia do prazo, para ser evitada uma situação semelhante à ocorrida com a apresentação do Orçamento Rectificativo, que estava pejado de erros. Nesse sentido o governo vai aproveitar o fim-de-semana para mais uma leitura do documento.

Em face disto, a decisão do Conselho de Ministros deve ser do seguinte teor:
- É aprovada a proposta de Orçamento para 2006 a apresentar à Assembleia da República, excepto no que toca aos erros que certamente contém e que devem ser detectados pelos senhores ministros na nova leitura que vão fazer ao documento até à próxima segunda feira.

As próximas autárquicas já estão ganhas!

quarta-feira, 12 de outubro de 2005
Já que o primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje, em Vouzela, que o Governo pretende ligar até 2009 todas as capitais de distrito por itinerários principais, deve também interligar as sedes dos concelhos por Itinerários Complementares.

Tudo sem alteração, chefe!

A GNR e a PSP negam que haja mais casos de violência, alcoolismo e toxicodependência entre os elementos das respectivas corporações.

Podemos estar descansados: não está pior do que estava!

Mais uma contribuição para a diminuição do défice

Ippar toma posse administrativa do Túnel de Ceuta e depois vende-o!

Afinal é muito mais simples: o problema da Casa da Música é uma questão de hermenêutica

A Wikipédia trata assim a questão:

Hermenêutica é um ramo da filosofia que se debate com a compreensão humana e a interpretação de textos escritos. A palavra deriva do Deus grego Hermes já que ele era considerado o patrono da comunicação e do entendimento humano.
Origem do Termo:
O termo hermenêutica provém do verbo grego herméneuein e significa declarar, anunciar, interpretar ou esclarecer e, por último, traduzir. Significa que alguma coisa é "tornada compreensível" ou "levada à compreensão".
Filosóficamente têm-se que o termo deriva de
Hermes, o mensageiro "dos deuses", a quem se atribui a origem da linguagem e da escrita. O certo é que este termo exprime a compreensão e a exposição de uma sentença "dos deuses", o qual precisa de uma interpretação para ser apreendido corretamente.
Encontra-se desde o séc. XVII e XVIII no sentido de uma interpretação correta e objetiva da escritura.
Conceito:
Para
Scheleiermacher a hermenêutica não visa o saber teórico, mas sim o uso prático, isto é, a praxis ou a técnica da boa interpretação de um texto falado ou escrito. Trata-se aí da "compreensão", que se tornou desde então o conceito básico e a finalidade fundamental de toda a questão hermenêutica.
Scheleiermacher faz distinção entre compreensão divinatória e comparativa:
Comparativa: Se apóia em uma multiplicidade de conhecimentos objetivos, gramaticais e históricos, deduzindo o sentido a partir do enunciado.
Divinatória: Significa uma adivinhação imediata ou apreensão imediata do sentido.
Schleiermacher define a hermenêutica como "reconstrução histórica e divinatória, objetiva e subjetiva, de um dado discurso".
Wilhelm Dilthey é primeiro a formular a dualidade de "ciências da natureza e ciências do espírito", que se distinguem por meio de um método analítico esclarecedor e um procedimento de compreensão descritiva.
"Esclarecemos por meio de processos intelectuais, mas compreendemos pela cooperação de todas as forças sentimentais na apreensão, pelo mergulhar das forças sentimentais no objeto".
Heidegger em sua análise da compreensão diz que toda compreensão apresenta uma "estrutura circular". "Toda interpretação, para produzir compreensão, deve já ter compreendido o que vai interpretar".

Fácil, portanto.

O pote sem fundo ...

Ao que parece, a magnânime ministra da cultura, “dispensou” aqueles 18 mecenas pelintras que queriam uma fundação para a Casa da Música, liderados por um tipo mais ou menos desconhecido, de sua graça Artur Santos Silva.
Dispensou e com toda a razão.
Então não é que eles queriam pôr o administrador-delegado da fundação a mandar naquilo tudo? Não pode ser!
Quem deve mandar na fundação (ou seja no dinheiro dos outros) é o director burmester, perdão, artístico, da casa da música (a ser “posto lá” pelo Governo)!
Por outro lado, uma casa da música tem que ter uma orquestra.
Ora se já há uma “à mão”, a Orquestra Nacional do Porto, vá de encafuá-la sem detença no respectivo “fosso”. O resto vê-se depois … quando a fundação tiver que começar a pagar a música!
Como se vê manifestas impertinências de quem pretendia suportar financeiramente um projecto sustentado e sustentável (como o é também a Fundação Serralves).
É evidente que a música não pode parar, tanto mais que a casa já está atrasadíssima.
Descansemos. A senhora ministra já tem na manga a solução mais viável e económica: um Instituto Público.
Aliás, é também a solução mais equitativa, porque a pagamos todos nós: os que vão na música e os que não vão!

A definitiva localização do Paraíso ...

(by mail)

Um alemão, um francês, um inglês e um espanhol comentam um quadro de Adão e Eva no Paraíso.
Diz o alemão:
- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e espigada, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... Devem ser alemães.
Imediatamente, o francês responde:
- Não creio. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras... ela tão feminina... ele tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Devem ser franceses.
Acenando negativamente com a cabeça, o inglês comenta:
- Que nada! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadezada pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser Ingleses.
Depois de mais alguns segundos de contemplação, o espanhol exclama:
- Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma triste maçã para comer, não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso. Só podem ser os vizinhos portugueses!

Atenção, Briosa!

Notícia francamente animadora.
Ricardo vai estar de novo na baliza do Sporting.

No próximo domingo, é rematar de qualquer maneira e feitio à baliza. Desde que as bolas passem ao alcance de Ricardo, ele não deixará de fazer o que puder para ajudar a Académica!

Os culpados já foram todos devidamente identificados ...

terça-feira, 11 de outubro de 2005







Foi por causa deles .....








...... que ele .....





...... teve que vir até aqui ....

...... numa "coisa" destas!

Nada de exageros!

Soares com cinco queixas por desrespeito à lei eleitoral.

O exagero também não é preciso. Basta apenas que não sejam todas arquivadas ... à espera de melhor prova!

Ar ... zinho!

O anunciado Vince, aquela tempestade tropical que vinha aí ... "foi um ar que lhe deu"!

Isto é uma mera sugestão ...

A Associação Nacional de Municípios podia muito bem mandar as autarcas portuguesas para um estágio de dois anos no Brasil.
Pela amostra que de lá veio há uns dias, uma estadia por um tal período em terras de Vera Cruz "melhora" e rejuvenesce em muito.

Mas porquê?




Então não é que querem pôr a senhora no mapa das auto-estradas, por causa da acessibilidade?

“Biba” Portugal! “Bib’á" nossa Selecção!

1. Segundo o que conta a comunicação social – no caso foi a SIC Notícias – o primeiro ministro pinto de sousa, que também usa Sócrates, foi a Aveiro, no passado sábado, dia de “reflexão”, para estar presente no jogo-referência-decisivo da nossa Selecção contra o potentado futebolístico que é o Lichenstein!
Até aqui tudo bem! Ou, menos mal! Não se percebe bem qual o critério que levou o primeiro ministro a um jogo da selecção que até nem era um designado “grande jogo”; verdadeiramente nada de definitivo estava em causa que justificasse aquela presença.
E, a ser assim, seguindo-se “à letra” o critério para esta sua presença neste jogo, não há nenhuma razão para que ele não venha a estar presente em todos os jogos da nossa selecção, mesmo os de preparação (já quanto à sua presença nos treinos levantam-se algumas reservas).

2. Agora o que não se compreende muito bem é que o primeiro ministro de um governo PS e secretário geral do PS vá a um jogo da selecção nacional num dia de sábado que antecede um domingo de eleições autárquicas, ou seja num “dia de reflexão”, para, inevitavelmente aparecer em público e ser visto, no estádio e em todo o país, através do canal 1 da televisão pública.
Não será que este acto parece um tanto ou quanto propaganda eleitoral disfarçada de populismo basista (mal disfarçado e sempre enjeitado), designadamente quando comparada com a atitude de “recato radical” do Presidente da República que não foi à Câmara Municipal de Lisboa em 5 de Outubro, para que a sua presença não tivesse ou não pudesse ter qualquer conotação ou efeito eleitoral, quando, nesse caso se tratava de uma cerimónia que se repete desde 1911?

3. A cerejita no cimo do bolo é o facto do primeiro ministro ter ido, nesse dia, de Lisboa a Aveiro, num Falcon da Força Aérea. O “ministro-clone” ou “factótum” do primeiro ministro esteve na televisão (SIC Notíciaas), a debitar, imitando a fala e gestos do amo, umas desculpas, mal amanhadas no gabinete, querendo fazer-nos crer que a utilização do Falcon foi um benefício para a Nação, e que só a mesquinhez dos “portugalitos” e a comunicação social “demagoga e populista” é que se lembra de tais infâmias.
Disse mais. Disse que esta deslocação se tratava de “missão oficial” do primeiro ministro, que tinha estado a trabalhar o sábado todo, enquanto que o resto dos portugueses estava na pândega!
Curioso! Como as coisas mudam radicalmente quando se passa da oposição para cima do cavalo do poder!
Fiquemos por aqui! Bonda!

4. O que não se sabe, nem foi explicado, é como o primeiro ministro foi de S. Bento para Figo Maduro. Presume-se que na sua viatura oficial. Tudo bem!
Mas como é que ele foi do Aeródromo de Ovar (local onde, segunda a SIC Notícias, pousou o Falcon) até ao novo Estádio Municipal de Aveiro (o do Euro 2004)? Sim, como efectuou este trajecto?
Decerto que não foi de taxi nem à boleia de Gilberto Madaíl.
O mais certo é ter sido numa viatura oficial do seu gabinete. Ora como (já) não há gabinetes descentralizados, a viatura deve ter vindo de Lisboa até Ovar com o respectivo motorista, para depois carregar o senhor primeiro ministro até ao estádio, “em missão oficial”.
Findo o “derby”o senhor primeiro ministro fez-se transportar na viatura oficial até Ovar, tomou o Falcon, tendo aquela viatura regressado a Lisboa pelos próprios meios, ou seja, conduzida pelo motorista.
Isto para não falar da viatura da segurança pessoal que sempre acompanha o primeiro ministro, mais a mais quando em “missão oficial”.
Será que numa época que é, a toda a hora e a todo o instante, descrita pelo governo como de “profunda crise” e de necessidade de uma enorme “poupança forçada” nos dispêndios públicos, esta deslocação não aparecerá como um exagero, para não dizer um despudorado abuso de poder?

Moral da história em época de crise: faz como S. Tomás – faz o que ele diz não faças o que ele faz.

Por um voto se perde, por um voto se ganha ...

segunda-feira, 10 de outubro de 2005
Agora dífícil, difícil é ter uma maioria absoluta numa Câmara apenas com um voto de diferença!
Aconteceu em Manteigas!

É o sistema (eleitoral, naturalmente)!

É bom não ter a memória curta ...

E por isso, deve relembrar-se a gritaria feita por toda a esquerda, PS incluído, a quando das eleições para o Parlamento Europeu e da "leitura" que essas mesmas esquerdas e o "PS" fizeram dos resultados eleitorias.

É conveniente ...

Isto aqui não é a Guiné ...!

O Major Valentim, depois da sua retumbante vitória em Gondomar, disse que lá na terra "não manda um zé-ninguém qualquer".

Então isso é evidente! Manda ele ... que não é um qualquer!

"banda larga"

Quando, durante o consulado do anterior governo, houve problemas com a colocação dos professores por questões informáticas, a oposição, designadamente o PS, fez um "chinfrim desgraçado".

Agora, por erro informático, a segurança social não pagou as pensões a um vastíssimo número de beneficiários (que, lembre-se, sobrevivem as mais das vezes confinados à exiguidade da sua pensão e dependentes do seu pontual pagamento) e o STAPE não consegue fornecer, em tempo e a tempo, os dados relativos às eleições autárquicas.
A este respeito, "moita carrasco"!

O tempore, o mores!

Vitória derrota

Para toda a esquerda "moralista" e "bem-pensante" a grande vitória eleitoral foi a derrota de Avelino Ferreira Torres.
Não dizem; mas a razão a esta referência pessoal não reside tanto nos factos que terão ditado a sua condenação mas antes na circunstância de que o visado foi eleito várias vezes pelo CDS/PP.
E isto é "um espinho cravado na garganta" de toda a esquerda "moralista"! Então vá de vingar-se (segundo la Fontaine, nas suas Fábulas, "a um leão muribundo até um burro dá coices")!

Curioso: não falam da esmagadora vitória de bis-Felgueiras (Felgueiras em Felgueiras) e do que o seu discurso de vitória, no momento da vitória, representa de desafio aos poderes instituídos - politicos e judiciais - deste país.

É verdade que ele não se encontra "condenada" após julgamento; "apenas" e "tão somente" fugiu do país antes de ser decretada a sua prisão preventiva (da qual foi "preventivamente" avisada por pressuroso magistrado ou funcionário judicial, únicos ao alcance do conteúdo de tal decisão).

Quererá isto dizer que, salvo Ferreira Torres (que parece merecer todo o opóbrio, já se sabe porquê!) qualquer processo judicial contra algum dos três mosqueteiros (eram quatro, mas um deles ficou pelo caminho - touché!) deve ceder e vergar-se perante o voto soberano do povo? A ver vamos!
Depois dos julgamentos é que se vai ver!

Por issso: Vivam os "três mosqueteiros"!
Viva a "legitimidade democrática" que "limpa" "a fundo" a ilegalidade (salvo para Ferreira Torres!)

Ora, ora, ora ... qual "pântano" qual carapuça ...

Será que se as eleições de hoje fossem legislativas, o PS tinha levado uma abada?

Ele há coisas que não tem explicação, apesar da consabida existência de bruxas...

Num tempo de "chque técnologico", que raio terá acontecido aos computadores do STAPE que deixaram de fornecer dados sobre as eleições autárquicas?

Será que não estavam programados para a "débacle" rosa, e não aguentaram os resulatados elitorais que lhes iam "metendo"?

Ou será que eles também têm "mau perder", tal como o candidato rosa à CM Lisboa?

Foi eleito!

domingo, 9 de outubro de 2005
O marido de Bárbara Guimarães, M.M. Carrilho, foi eleito para a Câmara Municipal de Lisboa!

Como vereador ...

Agora julguem-nos nos tribunais

Já começa a transpirar, ainda de forma subtil, de entre a entourage dos três mosqueteiros que estes não podem ser julgados pelos tribunais, porque o "povo" "soberano" sufragou-os, e com isso, deu-lhes já a sua "soberana" "absolvição".
E o que é "absolvido" pelo "povo" não seja julgado nos tribunais!

Espera-se pela reacção do estado-de-direito!

Leituras

Qual será a leitura dos resultados eleitorais que o secretário geral do PS, sócrates, irá fazer?

Ou vai ficar caladinho, e manda os seus próceres dizer duas balelas?

Resultado das projecçõoes

Lisboa 1 - PS 0
Porto 1 - PS 0
Sintra 1 - PS 0

Resultados do Três Mosqueteiros

Felgueiras 1 - "Sistema" 0
Gondomar 1 - "Sistema" 0
Oeiras 1 - "Sistema" 0

E agora não se diga que é por ele ser octógenário ...

Mário Soares, o octógenario candidato à presidência apoiado pelo PS, fez hoje, pela manhã, difundido pelas televisões, um inequívoco apelo ao voto no seu filhote para a Câmara de Sintra.

Será que como ele é do PS, tem a convicação de que é intocável e se encontra acima da lei que obriga os demais cidadãos?

Será que como ele é do PS e portanto, absolutamente insuspeito, nada lha vai acontecer?

Será que isto é mais uma prova de que o PS já domina o Estado, as magistraturas e a comunicação social?

Quando é que o SIS, agora dominado por "malta da corda" (até o "camarada Horácio" vai para chefe!) começa a espiolhar as pessoas que se manifestem contra o PS e os seus apaniguados, octogenário Mário incluído?

Os três mosqueteiros

A vitória da "filha de D'Artagnan" e de "Aramis", "Porthos" e "Athos" nas câmaras a que concorreram, representará a total e completa "credibilização" do "sistema" e de todos os "mosqueteiros"!

Et vive le Roi!

Aviso a todos os que vão votar hoje ...

- Agora enganem-se!

Viver perigosamente

É impossível não se sentir aquela sensação de "viver perigosamente" apregoada por Zaratustra, quando se vê jogar a nossa seleção.

Mas não é por se estar perante uma equipe que se entrega e joga intensamente, indiferente ao perigo e ao adversário, sempre disposta a ultrapassá-lo e a ultrapassar-se, levando o jogo de vencida.

Nada disso. Antes pelo contrário, de mais a mais quando, olhando para a baliza, está lá aquele seguríssimo esteio que é o guarda (redes) Ricardo.

Vive-se perigosamente porque nunca se sabe se a selecção, no momento difícil, no momento decisivo, é capaz de ganhar ou de perder!

Quem dera, ao menos, poder "viver-se habitualmente".

Deve haver engano ...

sábado, 8 de outubro de 2005
O ministro português da Agricultura e Pescas, Jaime Silva, vai discutir segunda-feira em Lisboa com o comissário europeu Joe Borg o Fundo Europeu de Pescas
Deve haver aqui uma confusão.
Não se pode tratar de qualquer discussão, porque o ministro da agricultura tem-se comportado como o mais obediente funcionário da União Europeia, defendendo, antes de mais, os interesses de Bruxelas.

Os agrucultores alentejanos devem ter bem a noção disso, já que para o ministro a seca não é causa de morte do gado!

Assim é que é!

Ao menos o Portugal Diário não se coíbe!

Hoje, dia de "reflecção", vá de inserir nótícia do Assis (o que não é nenhum santo!) a pedir o votito nele!

Biba a malta de Aldoar!

Bibam os Dragões!

Biba a liberdade!

Bib'ó Poarto, carago!

Caso sejam necessários ...

São para cão, mas pode ser que também sirvam.

Descoberta vencedora do Ig Nobel Prize 2005, na área da Medicina.

Garantidos, portanto ...

Funéreo

A televisão - ou seja, as televisões - fez um silêncio fúnebre sobre as eleições autárquicas.

Ou é uma questão de cansaço da campanha eleitoral, ou é para reflectirmos condignamente num silêncio inspirador, ou é qualquer coisa que naturalmente não é confundível com qualquer pressão.

Elegia eleitoral

(à Vinicius de Morais)


Às 00 horas em ponto terminou a campanha.
Porque hoje é sábado!

Amanhã, é dia de votação,
Porque hoje é sábado!

Às 00 horas em ponto acabaram-se os jantares,
as buzinadelas, os carros de som,
os dedos em V, os punhos, os gestos, os manguitos,
as idas à janela, as esferográficas e os sacos de plásticos.
Porque hoje é sábado.

Terminaram os discursos repetidos e as promessas estafadas,
os balões e os porta-chaves,
os insultos e as insinuações, as fugas e os retornos,
os discursos de apoio e o apoio nos discursos,
o autarca do ano e o ano do autarca,
mai-la piscina e o “multiusos”
a falta de apoio e as visitas de apoio,
as arruadas e as “porradas”,
as bandeiras e as peixeiras e os recados para os pais.
Porque hoje é sábado.

Acabou-se o vai e vem de políticos,
as meninas luzidias, as palavras enviesadas
as caravanas e os cães que ladram,
a rotunda meritória, a obra de um mandato,
a esperança e a desilusão,
o salão de exposição (para mostrar nada, que já é muito)
os homens da campanha e o agitador profissional,
o debate na televisão,
o candidato ordinário (o outro nem tanto, mas é otário).
O caminho alargado, o prometido alcatrão,
os gritos e a confusão dos bombos e os Zés-pereiras
(que o rufar do tambor aguça a inteligência
e melhora a audiência)
- Meu Deus! Eu voto nele!
- E eu também
Qu’ele deu-me um boné!
Mais um beijo babado e um abraço apertado.
-Agora é que vais ser!
-Vão ver como é!
­-O do Governo é meu amigo!
Vou ter tudo o que quiser!
-Passou bem? Vote em nós! Prometo se ganhar a eleição …
-Eu cá pr’a mim “num” quero saber!
Há q’anos que “boto” nele!
­E amanhã vou “botar”!
Porque hoje é sábado

O panfleto que esvoaça,
o placard que mostra vida
ao fazer de um reles papel
o candidato de todos, salvo do colega do lado,
no placard ao lado,
que também é candidato.
A carta e o telefonema pessoal:
-Eu sou bom!
O mailing …
-Eu sou óptimo!!
-Eu sou melhor!!!
-Eu sou superlativo!!!!
-Eu sou O candidato!!!!!
Porque hoje é sábado!

Hoje, reflectimos!
O quê?!!
Sobre quê?
Porquê?
Porque hoje é sábado!

Amanhã,
Domingo votação,
sem contar a abstenção!
Domingo consagração!
-Foi desta! – para alguns.
Domingo desilusão!
-É da próxima! – para outros tantos.
E o hoje da esperança é o amanhã do engano.
-Se soubesse, não tinha votado nele!
Como se não soubesse já!

E é sempre o mesmo, vai ser sempre o mesmo,
Sempre, sempre o mesmo,
o mesmo do mesmo que é mesmo o mesmo!
Irremediável e inexoravelmente o mesmo,
para todos os eleitores
que, reflectindo hoje,
vão votar amanhã!

Porque hoje é sábado!

Era a única!

sexta-feira, 7 de outubro de 2005
Em Salvaterra de Magos, já nem os Magos salvam a terra!

Sondagens

Com os resultados absolutamente díspares apresentados por diversas sondagens, não se sabe bem para o que é que elas que servem!

Ou a quem servem!

Critérios antecipativos

A RTP usa na "selecção" dos candidatos que leva aos debates, o mesmo critério que o Presidente da República usou na selecção dos candidatos à Presidência da República com os quais conversou sobre a possibilidade de convocar o referendo sobre o aborto para depois das eleições presidenciais: apenas tem em conta os presuntivos candidatos vencedores!

É só saúde ...

Défice comercial agravou-se 13,7 por cento entre Janeiro e Julho

Fiesta

quinta-feira, 6 de outubro de 2005
A "fiesta" está de luto.

Faleceu, em Jerez de la Frontera, Álvaro Domecq e Diez.

Para quem gosta de festa brava (quem não gosta, não gosta ...) Álvaro Domecq foi um grande cavaleiro tauromáquico, num país onde a tradição era, fundamentalmente, de toureio apeado, ombreando (e discutindo a supremacia...) com grandes cavaleiros portugueses.

Ordálias

Ontem, decerto que levado pela recordação do vigor revolucionário da Carbonária na implantação da República, 0 senhor Presidente da República sugeriu que fosse invertido o ónus da prova quando estivessem em causa situações de corrupção e de “enriquecimento sem causa”
Um coro de vozes veio dar o seu assentimento à ideia, ainda que ser ter bem a noção do que estava em causa.
O ministro da justiça, corajoso, resolveu logo fazer sua a ideia e disse que o governo ia apresentar ao Parlamento, até ao final do ano, uma iniciativa legislativa nesse sentido.
O Bastonário dos Advogados destoou – honra lhe seja feita – levantando alguns obstáculos de carácter constitucional e legal sobre a possibilidade de haver “inversão do ónus da prova” em direito penal.
Hoje, já há desmentidos. Afinal o que estria em causa seria unicamente matérias de natureza tributária.

Estes acontecimentos revelam já o descontrolo da sociedade.
Perante um óbvio sinal de crise da sociedade, discute-se a punição de um comportamento e as suas formalidades.
Mas o que está verdadeiramente em causa, não é a punição de uma conduta desviante. O problema é a completa subversão ou a absoluta ausência de valores morais e éticos na sociedade.
Sem esses valores morais, o direito penal, por mais “vasto” que seja, não conseguirá nunca impedir as situações desviantes.

Mas enquanto se queira resolver tudo “à força” de direito penal, um dia destes, perante o desatino da sociedade – consequência da ruína dos valores morais que a alicerçavam e que têm sido (e são ainda) perseguidos, sem tréguas, descurando-se as consequências do seu desaparecimento – há-de ainda aparecer alguém a defender as órdálias.

E a sociedade, sem valores aos quais se arrime, há-de achar muito natural que – para combater os vícios que ela própria gera e que não é capaz de evitar – quem for acusado de meter a mão “na massa” deva também meter a mão “em água fervente”.

A perfídia

Insidiosamente, utilizando todos os meios, ainda que mais ou menos abjectos, o primeiro ministro pinto de sousa, que também usa sócrates, e o "seu PS" (que não é todo o PS), vai-se assenhoreando do (aparelho do) Estado, cobrindo-o com a sua rede tentacular, perante a benaplácita indulgêngia da Presidência da República. Agora foi o SIS.

Pergunta-se: será que pinto de sousa, que também usa sócrates, já mandou o saco com trinta dinheiros para Belém?

Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?

Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência?
Por quanto tempo ainda há-de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há-de precipitar a tua audácia sem freio? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda nocturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado, nem o olhar e o aspecto destes senadores, nada disto conseguiu perturbar-te? Não sentes que os teus planos estão à vista de todos? Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem? Quem, de entre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, em que local estiveste, a quem convocaste, que deliberações foram as tuas?

O tempora, o mores!
Oh tempos, oh costumes! O Senado tem conhecimento destes factos, o cônsul tem-nos diante dos olhos; todavia, este homem continua vivo! Vivo?! Mais ainda, até no Senado ele aparece, toma parte no conselho de Estado, aponta-nos e marca-nos, com o olhar, um a um, para a chacina. E nós, homens valorosos, cuidamos cumprir o nosso dever para com o Estado, se evitamos os dardos da sua loucura. à morte, Catilina, é que tu deverias, há muito, ter sido arrastado por ordem do cônsul; contra ti é que se deveria lançar a ruína que tu, desde há muito tempo, tramas contra todos nós.

Pois não é verdade que uma personagem tão notável, como era Públio Cipião, pontífice máximo, mandou, como simples particular, matar Tibério Graco, que levemente perturbara a constituição do Estado? E Catilina, que anseia por devastar a ferro e fogo a face da terra, haveremos nós, os cônsules, de o suportar toda a vida? E já não falo naqueles casos de outras eras, como o facto de Gaio Servílio Aala ter abatido, por suas próprias mãos, Espúrio Mélio e, que alimentava ideias revolucionárias. Havia, havia outrora nesta República, uma tal disciplina moral que os homens de coragem puniam com mais severos castigos um cidadão perigoso do que o mais implacável dos inimigos. Temos um decreto do Senados contra ti, Catilina, um decreto rigoroso e grave; não é a decisão clara nem a autoridade da Ordem aqui presente que falta à República; nós, digo-o publicamente, nós, os cônsules, é que faltamos.

Marco Túlio Cícero

Catilina

Segundo o primeiro ministro pinto de sousa, que também usa sócrates, "a democracia é a institucionalização do conflito".

Os imprevistos da sociedade de informação

(ontem à noite)

Down for Maintenance
Blogger is temporarily unavailable due to planned maintenance.
This downtime will last 2 hours from 5pm - 7pm (PST).

A-campanha-da

quarta-feira, 5 de outubro de 2005
Bárbara Guimarães, mulher do candidato do PS à Câmara Municipal de Lisboa, prossegue as suas acções de campanha para as eleições autárquicas, nas quais se tem feito acompanhar pelo marido.

Finalmente !

Ufa! Acabou-se!

O Presidente da República fez hoje, ao que consta, o seu último discurso oficial.

Será que vamos ter a sorte de não ter que o ouvir mais a filosofar sobre o "estado da Nação" e o "mau-estado" dos portugueses?

Resta-nos agora aguentar com os discursos "berrados" mas "básicos" do primeiro-ministro.

Des-Assis-ado

terça-feira, 4 de outubro de 2005
aqui alguma confusão de conceitos.

Como é que se pode ser "resignado" e ao mesmo tempo "colérico" e "conflituoso"?

Só Assis sabe!

D Caio.

A respeito dos 70 estudos que se diz terem sido feitos sobre o Aeroporto da OTA, a memória trouxe ao presente o contro tradicional do D. Caio.

Rememoremos, pois!

Era um alfaiate muito poltrão, que estava a trabalhar à porta da rua. Como ele tinha medo de tudo, o seu maior gosto era fingir de valente.
Vai de uma vez, viu muitas moscas juntas e de uma pancada matou sete. Daqui em diante, não fazia senão gabar-se:
- Eu cá mato sete de uma vez!
Ora o rei andava muito triste, porque lhe tinha morrido na guerra o seu general D. Caio, que era o maior valente que havia. Como sabiam que o país não tinha quem mandasse combatê-las, as tropas inimigas puseram-se a caminho.

Os que ouviam o alfaiate andar a dizer por toda a parte “Eu cá mato sete de uma vez!” foram logo contá-lo ao rei.
Este lembrou-se de que quem era assim tão valente seria capaz de ocupar o posto de D. Caio. Assim, o gabarola foi levado à presença do rei, que lhe perguntou:
- É verdade que matas sete de uma vez?
- Saberá Vossa Majestade que sim.
- Então quero que vás comandar as minhas tropas e atacar o inimigo, que já nos está a cercar.
Mandou vir o fardamento de D. Caio e fê-lo vestir ao alfaiate, que era muito baixinho, e ficou com o chapéu de dois bicos enterrado até às orelhas. Depois disse que trouxessem o cavalo branco de D. Caio para o alfaiate montar. Ajudaram-no a subir para o cavalo, e ele já estava a tremer como varas verdes. E assim que o cavalo sentiu as esporas, botou à desfilada.

Aflito, o alfaiate desatou a gritar:
- Eu caio! Eu caio!
Todos os que ouviam por onde ele passavam diziam:
- Ele agora diz que é o D. Caio! Já temos homem!
O cavalo, que andava acostumado às batalhas, correu para o sítio em que estavam os soldados já a lutar, e o alfaiate sempre com medo de cair, a gritar como um desesperado:
- Eu caio! Eu caio!
O inimigo, assim que viu o cavalo branco do general valente e temido e ouviu o grito “Eu caio! Eu caio!”, conheceu o perigo em que estava. Logo disseram os soldados uns para os outros:
- Estamos perdidos, que lá vem D. Caio! Lá vem D. Caio!
E deitaram a fugir em debandada. Os soldados do rei foram-lhe no encalço e mataram neles.
O alfaiate ganhou a batalha assim só a agarrar-se ao pescoço do cavalo e a gritar “Eu caio!”.

O rei ficou muito contente com ele e em paga da vitória deu-lhe a princesa em casamento, e a verdade é que ninguém regateava os maiores louvores à bravura do sucessor do general D. Caio...

E assim, vamos tendo OTA!

Verdadeiro privilégio

Ao que ressoa das declarações do senhor ministro das finanças, a função pública vai novamente perder poder de compra em 2006 (mas os trabalhadores do sector privado vão ter aumentos reais).

Não se compreende como é que o governo não aboliu ainda este "privilégio" da função pública, pois não tem qualquer justificação a diferença de regimes entre o sector público e o sector privado!.

Que diabo! Ou há moralidade ou comem todos!