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Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

E o primeiro par vai para ...

sexta-feira, 31 de março de 2006

... a Direcção Nacional da Polícia Judiciária, porque resolveu "pôr os pés à parede" e dizer a verdade - a PJ está completamente falida e não tarda, vai ser completamente desmantelada - "entalando", com isso, o governo.

Aceitam-se apostas sobre quantos dias vão passar até ao "passeio final"!

Ora aqui está!

Finalmente o comendador Berardo conseguiu do Estado português aquilo que andava a perseguir há uns tempos - a criação de um museu que albergue as cerca de quatro mil obras que possui e que, frisou, constituem uma colecção "de nível internacional, não comparável com nenhuma outra, que reúne 74 movimentos do século passado".

Resumidamente: aquilo não vai ser um museu; vai ser um armazém pago por todos nós.

Perturbações

O cidadão Sampaio, ex-Presidente da República, resolver perturbar o silêncio a que se devia remeter, para expressar a sua perturbação pela forma perturbada como os emigrantes portuguese no Canadá tem visto perturbada a sua permanência naquele país.

Prémio "que sorte que os gajos têem" ...

... para o MNE Freitas do Amaral pela afirmação "Portugal não tem a intenção de pedir a alteração da legislação canadiana nem a alteração da sua execução"

Isto não é devido a nenhuma forma de pressão ...


O ministro da Justiça anunciou hoje que a Polícia Judiciária (PJ) manterá as actuais competências no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e verá o seu orçamento reforçado em um milhão de euros

Antes, a Direcção Nacional da Polícia Judiciária tinha ameaçado demitir-se em bloco caso o Governo decidisse retirar a esta polícia de investigação criminal o pelouro das relações internacionais, que inclui os contactos com a Europol e a Interpol.

Utensílio precioso









Ora aqui temos uma da ferramentas operacionais que o governo pretende utilizar no desenvolvimento e prossecução da reforma da administração pública que acaba de ver a luz do dia, designadamente na matéria atinente à reafectação dos recuroso humanos.

Serão utilizado dois pares simultaneamente, de modo a permitir atingir, de cada vez, o "ratio" necessário para a entrada - por concurso, note-se - de um "boy" à procura de um "job".

Pelos vistos, as reformas do Estado são uma epidemia já muito antiga ...

quinta-feira, 30 de março de 2006
As reformas em Portugal são um adorno clássico do Ministério - como o correio, como os bordados da gola!
Não são uma organização do país - são um pretexto da pasta.
Todo o Ministro que entra - deita reforma e coupé. O Ministro cai - o coupé recolhe à cocheira e a reforma à gaveta.
(...)
Haveria um livro a fazer intitulado: Da fisiologia das reformas em Portugal.
Há pelo menos uma definição a dar: A reforma é uma formalidade que tem a preencher perante o país todo o Ministro - menos essencial que o coupé de aluguer e mais requerida que a farda de empréstimo!
Pedimos portanto: Que o Ministério seja dispensado dessa formalidade.
Que ele tenha coupé de aluguer - bem: pede-o a civilização, a honra do país, a comodidade dos seus calos oficiais e os srs. correios que querem trotar!
Que ele tenha farda - pede-o a carta, a corte, a dignidade do toilette, e a necessidade de evitar que ss exas se apresentassem a el-rei de quinzena e gabão.
Mas para que se há-de exigir a um português - ainda que Ministro - que reforme? Quem lucra com isso? Ele não: que não pode alugar essa formalidade na companhia lisbonense de carruagens - nem pedi-la emprestada ao adelo da esquina.
O país também não - como sabem.
Para que se há-de exigir esse trabalho de inteligência, esse zelo de espírito, esse esforço de ciência a um pobre, a um débil, a um fortuito lusitano?
Não, não e não! Que os srs Ministros, em nome da dignidade pública sejam eximidos a essa formalidade ridícula, anacrónica, caturra - de reformar a pátria.

Ramalho Ortigão
(Farpas-1872)

O "jargão organizacional" "is back" ...!

A USP focaliza-se na permanente maximização da eficiência, numa lógica de estrutura horizontal de produção, com recurso intensivo a tecnologias integradas de informação e comunicação e com uma configuração organizacional potenciadora de uma adequada relação custo/benefício.

Redimensionamento





Ao que parece, hoje, o Conselho de Ministros vai tratar da questão do redimensionamento da administração pública ...

Calotes e política agrícola

No debate parlamentar de ontem o primeiro ministro, depois de interpelado sobre o não pagamento de ajudas à agricultura - agro-ambientais e electricidade verde - e já em desespero, resolveu dizer, para justificar o seu (injustificado) não pagamento (por expresssa ordem do governo), que "o governo tem direito a ter a sua própria política agrícola comum".

É verdade. O governo tem direito a ter as "políticas" que quiser e bem lhe apetecer.

O que o governo não tem direito é a não cumprir compromissos assumidos pelo Estado. Que é sempre o mesmo, com governo e primeiro ministro PS ou com governo e primeiro ministro de qualquer outro partido.

Nota-se claramente que o primeiro ministro aborda estas (e muitosa outras questões) "à engenheiro". Quanto a isso nada há a fazer.

Porém é bom notar que se tudo passar a ser à vontade de cada qual, então nada obsta a que, por exemplo, cada contribuinte entenda que deve ter a sua própria política fiscal, e que por isso, a fuga ao fisco é um direito (quando não um dever) que lhe assiste, a exercer quando muito bem entender - designadmente quando ele vê que o próprio Estado não cumpre os seus compromissos e se assume declaradamente como "caloteiro", e isso é sustentado pelo responsável máximo do governo como se fosse uma virtude.

Finalmente!

Até agora apenas "os políticos" eram "incompetentes", "corruptos", "mandriões", "gatunos", "burros", "incorentes", "chulos", "ignorantes", "malandros", etc., etc. etc. ....

A partir de agora, devido à actuação decisiva do PS, o Estado vai passar a garantir às mulheres a usufruição destes epítetos "categoriais", acabando com um "proteccionismo" secular sem qualquer justificação.

Na verdade não se consegue compreender como é que os homens têm reservado só para si uma actividade da qual, as mais das vezes, saem "perdedores" ou "enxovalhados" (alguns saem "ricos", mas agora não se fala nisso ...).

Finalmente vamos ter "as políticas" (que devido a esse novo princípio de absoluta igualdade garantido pelo Estado e consubstanciado na lei, poderão também ser "incompetentes", "corruptas", "mandrionas", "gatunas", "burras", "incorentes", "chulas", "ignorantes", "malandras", etc., etc. etc. ....).

Os primeiros efeitos

Já se notam - como não podia deixar de ser - os primeiros efeitos da política económica que tem sido conduzida (de forma absolutamente científica) pelo governo, tendo em vista a redução do défice (mas sem que tal constitua uma obsessão ...).

Estes efeitos resultam de uma acção (absolutamente selectiva) de minuciosos cortes de despesas não essenciais (em vez da adopção de um método de "cortes cegos" que dão sempre mau reultado).

O primeiro resultado palpável aí está, a provar a consistência das políticas governamentais na matéria:

«A PJ está falida»

(Em resultado do anúncio público deste "sucesso", não será de estranhar que toda a direcção da PJ venha a ser "dispensada", assim se melhorando a performance financeira lá da casa.
Ao mesmo termpo permite-se a entrada de novos "valores" para a futura direcção os quais, para além de "silenciosos" (e o silêncio é de ouro), visarão obter ainda uma maior redução de despesas bem como o aumento das receitas próprias (como. p. ex. o pagamento da investigação por quem nisso estiver interessado).

A palavra é de prata; o silêncio, de ouro!

Os debates mensais com o primeiro-ministro não devem exceder as duas horas e meia mas os últimos debates têm-se prolongado muito para lá das duas horas e meia.

Se o governo descobre que o silêncio é "de ouro", nunca mais "abre a boca" - e assim consegue acabar com o défice num instante.

O Eclipse!

O eclipse visto pelos Turcos



(fotografias "tiradas" daqui)

A abundância

Nos tempos que correm, até já há, no nosso país, eclipses em abundância.

De acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, este ano já houve um eclipse (da Lua) e ocorrerão ainda mais três (dois do Sol e um da Lua).

Espera-se que com tanta abundância de eclipses, não nos eclipsemos de vez.

Liberalização das "pharmácias"

Constata-se uma verdadeira liberalização do regime de instalação e "abertura" de novas "pharmácias", designadamente das "de serviço".

Depois da inauguração deste estabelecimento (ao vosso dispôr), que diz ter "remédio para tudo", parece que surgiu um outro que avisa, no seu reclamo de néon, ter "remédio para todos os males".

Pelos vistos, uma vez aberta a primeira, começam a aparecer novas "pharmácias" - todas "de serviço".
Se não estivesse em causa um princípio de liberalismo económico, de que a nossa economia tanto carece, dir-se-ia que se estava perante uns "macaquinhos de imitação".

Ainda não foi desta ...

quarta-feira, 29 de março de 2006
... que a "dragoagem" e a "lagartagem" teve uma grande alegria.

Afinal lá se conseguiu arranjar outro ...

Apesar da recusa do MNE do Canadá, Peter MacKay em receber o "nosso" MNE, lá se conseguiu arranjar um encontro com o ministro da Cidadania e Imigração do Canadá, Monte Solberg. Vá lá, vá lá, teve sorte ... Este estava disponível ...

Igualdade de tratamento

Freitas do Amaral vai apelar à comunidade portuguesa para que não alicie os seus familiares a emigrar para o Canadá.

Espera-se que o mesmo ministro apele também às comunidades estrangeiras em Portugal para que não aliciem os seus familiares a emigrar para o nosso país.

Apenas uma ligeira sensação

Dá a sensação - uma ligeira sensação - de que o governo começa a esboroar-se. Devagar, silenciosamente, mas inexoravelmente.

Por detrás dos programas Simplex, dos acordos MIT, dos protocolos IKEA, de mil e um sucessos anunciados, por detrás de uma aparente decisão, coesão e eficiência, pretensamente retratada em sucessivos anúncios de inicitivas que mais não são afinal do que uma "cola para remendos", o governo "deslaça", o governo conflitua internamente, o governo titubeia, o governo vai-se esboroando.

Pena é que a oposição se coloque numa posição espectante, à espera do natural colapso, que há-de acontecer mais tarde ou mais cedo, em vez de ir "descavando" activamente os "alicerces" da politica governamental, para lhe abreviar o sofrimento.

Fica à porta ...

Ao que parece, o Ministro dos Negócios Estrangeiros dos Canadá não vai receber o nosso MNE.

Certamente o nosso MNE também não vai ao Canadá para ser recebido pelo MNE lá da terra ...

("E chega a esta desgraça toda a graça" do Palácio das Necessidades ...)

Ribeirix

terça-feira, 28 de março de 2006

Pode parecer uma patetix do Ribeirix, mas a sua apreciação sobre o "simplex" está "certex" e mostra, afinal, a sua verdeira importância:

"Parece-me um bocado propagandex, à Socratex, mas se for verdadex, é bonzex"

Quem quiser nascer, que vá a Espanha!

É por demais evidente que a decisão do governo de encerrar a maternidade de Elvas é completamente "obnóxia".

É evidente que o ministério da saúde só pretende fechar maternidades única e exclusivamente por uma questão de economia de dinheiro - mais nenhuma!
Ainda que se possa sustentar que algumas maternidades podem ou devem ser fechadas por questões de racionalidade e optimização de meios, no presente situação nada disso é equacionado - trata-se, única e simplesmente de poupar dinheiro de qualquer maneira.

Por outro lado houve sempre cristãos "mais papistas que o Papa". Ora o ministro da saúde é um bom exemplo disso, mas em versão "filosófica": é "mais "socrático" que sócrates".

Como toda a gente já notou, no governo, quem "dá as deixas" é o primeiro ministro. Ou seja, se há uns anos atrás os secretários de estado eram "ajudantes de ministro", hoje os ministros são "ajudantes de primeiro-ministro". E portanto limitam-se a obedecer e reproduzir os tiques do chefe.

Daí que o ministro da saúde "segue" fielmente o chefe e o seu pensamento: se é preciso poupar, poupa-se; se é preciso fechar, fecha-se; se é preciso afrontar, afronta-se.

A decisão sobre as maternidades foi deste tipo. De mais a mais houve quem reagisse e apontasse os erros de algumas das decisões. Tanto bastou para o governo reafirmar a medida, com aquela obstinação típica de um raça em vias de extinção.

Mas agora, se já seria curioso ver como reagiria o governo depois de Marques Mendes ter criticado - com mais que óbvia razão - o encerramento da maternidade de Elvas, mais curioso vais ser observar como o irá fazer perante a solidariedade manifestada por Manuel Alegre à posição de Marques Mendes.

Depois deste apoio, se a política fosse uma ciência exacta, até se podia antecipar já a decisão do governo: a maternidade de Elvas em vez de encerrar em Julho encerra já em Abril!
Ah! valentes ...!

"Não vás ao médico, não" ...

O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, reite rou hoje ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, a «profunda identificação» do seu partido relativamente aos «eixos» definidos pelo Chefe de Estado no seu discurso de posse.

Epur si muove ...

Depois de consumada a ameaça de governo do Canadá de "devolver à procedência" um vasto grupo de cidadãos portugueses que lá se encontravam numa situação absolutamente irregular – se bem que, é bom notar, trabalhando e ganhando honestamente a sua vida – e depois de terem chegado ao país algumas dezenas de famílias repatriadas em meia dúzia de dias, o governo "moveu-se" e o MNE resolveu ir ao Canadá para discutir com as autoridades canadianas a situação dos emigrantes portugueses expulsos.

Francamente, não se percebe, contudo, o objectivo da viajem.
O MNE pretende ir discutir a situação dos emigrantes que estavam lá irregularmente?
Pensa ele que vai conseguir alterar as decisões já tomadas pelas autoridades da emigração canadense, que se limitaram a cumprir a sua lei em vigor?
Ou que vai conseguir fazer inflectir a posição das autoridades do Canadá sobre os “imigrantes” em situação irregular?

O que teria sido necessário, quando a situação foi despoletada, era ter havido uma intervenção do governo português junto do governo canadense no sentido, não de o fazer retroceder nas suas decisões, mas antes sensibilizá-lo para o problema, procurando minimizar os efeitos da aplicação dessas decisões e procurando caminhos para, se possível, conseguir resolver positivamente o maior número de situações, antes que as coisas se tornassem irreversíveis.

É que, na realidade, à face da lei canadense, os portugueses estavam lá irregularmente, e pretenderam utilizar meios “inviezados”, já não dizendo abusivos e ilegítimos, para se legalizarem.
A única desculpa que poderiam apresentar é que no seu país é costume, as mais das vezes, “fazer-se assim” para resolver qualquer problema; que “toda a gente” o faz; e que, por outro lado, o país pretende aprovar uma politica de imigração e de naturalização que vai permitir a qualquer um entrar à vontade, legalizar-se e até naturalizar-se, e não permite ao país “pôr na rua” quem quer que seja.

O MNE finalmente reagiu. Depois da indiferença inicial, moveu-se. Ao menos mostrou que existe. Duvida-se é que para além da sua existência em si mesma, ele sirva para mais o que quer que seja.
De novo se confirma o ditado: “depois de burro morto cevada ao rabo”.

Há aqui uma ligeiríssima confusão

segunda-feira, 27 de março de 2006
O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, António Carneiro Jacinto, disse esta segunda-feira ao PortugalDiário que o Estado português não pode ajudar «todos os portugueses que decidem partir na ilegalidade para outros países».

O MNE continua cheio de "equívocos" quando lhe convém.

Antes de mais, os ditos "portugueses que decidem partir na ilegalidade para outros países" são tão portugueses como os que partem na legalidade (ainda que o MNE não explique o significado da sua expressão, para se saber o que quis dizer).

Estes portugueses não partiram "ilegais" nem são portugueses "ilegais"; são portugueses de pleno direito.

Apenas pretenderam utilizar, no Canadá, um expediente para se naturalizarem ou, ao menos, para adquirirem autorização de residência – invocaram ser "refugiados políticos", ou seja invocaram uma mentira.
Mas esse tipo de acções foi aquilo que no seu país de origem sempre lhes disseram para fazer pois o mundo é dos “espertos”.

Quando o Canadá não lhes concede o asilo político, aí é que passam a ser considerados “ilegais”; mas “ilegais” no Canadá e em relação ao Canadá, não em relação a Portugal.

Depois, o que esses portugueses quereriam seria sentir nem que fosse um pouco de apoio do seu país de origem, da sua pátria, através das embaixadas ou consulados. Será que isso é pedir demais?
Parece que há uns tempos um cidadão foi detido num país árabe por posse de droga. Como tinha acesso aos meios de comunicação social, conseguiu que o governo intercedesse por ele junto das autoridades locais, apesar de presumivelmente ter incorrido na prática de um crime.

São este os diferentes pesos que fazem as diferentes medidas ...

Um bolo com cereja em cima

Se as coisas não têm andado bem no CDS/PP, a aprovação, em Conselho Nacional, da proposta da direcção de associar moções a uma candidatura à liderança do partido vai ser a cereja em cima do bolo.

Não se consegue perceber como é que a direcção pretende, com esta medida, "calar" os críticos.

O que ela devia ter proposto - e isso sim, ser aprovado - é que quem não apresentasse moções e se candidatasse à direcação do partido deveria deixar imediatamente de pensar por si, e como consequência imedita e necessária, ficar absolutamente impedido de expressar pública ou mesmo privadamente as suas opiniões (opiniões, aliás que deixou de poder ter), limitando-se doravante a repetir o pensamento da direcção.

Não sendo assim, não se vê como é que Ribeiro e Castro pensa "controlar" as ideias "rebeldes" daquela juventude indómita do grupo parlamentar?

Ou será que Ribeiro e Castro pensa que, a partir de agora (ou seja da sua re-re-eleição), eles vão passar a "portar-se bem"?

Um silêncio esclarecerdor

Ainda não se ouviu qualquer comentário vindo das bandas daqueles que "comentaram" as caricaturas ao profeta, pelo julgamento com possível condenação à morte de um afegão que se converteu ao cristianismo.

Certamente nem valerá a pena falar do assunto porque o acusado se converteu ao cristianismo. Ainda se fosse ao budismo ...

Curiosa é esta tolerência do islão - o homem tem que ser dado como doido se não a sua conversão pode causar-lhe a morte.

Bom ... isto de congressos extraordinários e (re)eleições já assume foros de uma pandemia ...

domingo, 26 de março de 2006
O Conselho-Geral da Nova Democracia marcou um congresso extraordinário para 30 de Setembro e 1 de Outubro, onde será aprovado o programa do partido e que poderá discutir a liderança.

O Conselho-Geral voltará a reunir-se em Maio para decidir se o congresso irá ou não eleger novos órgãos do partido.

Se for esse o caso, Monteiro vai recandidatar-se à liderança da força que fundou depois de deixar o CDS/PP.

Aprendizagem

Ao que parece Alegre já está a utilizar o método que Soares lhe aplicou, de lidar com os amigos.

A arte da colecção moderna

O Comendador Berardo, como tem dinheiro, comprou, mais ou menos a esmo, um carrada de obras de arte, dita "moderna".

Depois vá de, à conta da dita "colecção", querer ganhar dimensão "pública" e "cultural". É que verdadeiramente ninguém lhe pediu para mostar o que quer que seja - ele é que, ao que parece, quer que as pessoas queiram ver a sua "colecção".

Porém não tem sítio para isso. E para que mais gente possa olhar para a sua arte moderna, nada melhor do que "pendurar" a sua colecção no continente, que a Madeira é uma ilha e tem muita humidade.

O primeiro poiso foi Sintra. A Câmara da terra até colaborou. Mas Sintra tornou-se um lugar pequeno e tratar com câmaras municipais uma coisa que já não se adapta à dimensão do comendador .

Daí que o comendador se tenha dirigido ao governo para exigir um sítio condigno para a sua colecção - com o argumento chantagista de a levar para o estrangeiro se não lhe derem o que ele quer. E o que ele quer é muito simples - o Centro Cultural de Belém.

Percebe-se que a ministra da cultura tenha titubeado, significativamente, a quando do pedido. E nesse vacilar lê-se claramente a ideia de que o comendaor "quis dar um passo maior que a perna".

Porém o primeiro ministro, homem onomásticamente mais da área da cultura clássica, resolveu a questão em "duas penadas", com quem resolve um problema de entupimento de uma conduta de saneamento - "vai para o CCB e está dito"!

E eis como de repente o comendador tem a sua "colecção" de arte moderna, exposta num espaço público, fornecido pelo Estado, sem ter que suportar encargos ou dar contrapartidas ou garantias. E menos ainda, sem ter que dar a colecção.

Ora ao CCB o que lhe faltava mesmo era uma colecção "residente" - e essa é mesmo a sua vocação!

Por este andar, qualquer dia, o comendador lembra-se de que afinal onde a colecção ficava mesmo bem era no Museu Nacional de Arte Antiga e vá de lhe fazerem rapidamente a vontade, caso contrário leva a colecção para o estrangeiro - ou seja para a Madeira.

A hora mais curta ...

... é a uma da manhã (de hoje), porque são logo duas ...

O "estado da Nação"

Enquanto o primeiro ministro alardeia, em Viseu, miríficas "reformas" que transformarão o país (não explicou contudo o exacto funcionamento da mecânica da transformação ...) a oposição (leia-se, a "direita que vamos tendo") anda a marcar "congressos" e "directas" para eleger, repetidamente, exactamente os líderes que já têm!

Se isto não revelasse já a profunda incapacidade em que se encontra a "direita" para fazer coisa que jeito tenha, designada e especialmente oposição, mostra ao menos que sofre de uma grave perturbação obsessivo-compulsiva, no que toca à repetição de actos eleitorais.

Porém, apesar do seu comportamento poder parecer “de doido”, efectivamente não o é.
O que acontece é que apesar de terem uma consciência apurada do excesso ou da irracionalidade dos seus medos e comportamentos, não os conseguem controlar.
Esta consciência cria-lhes um novo medo ― o receio que os outros o considerem fraco ou “maluco”.
Por isso, não falam a ninguém dos seus sintomas e têm receio de procurar tratamento.
Entretanto vão convocando novos actos eleitorais, sempre na esperança que estes sejam a panaceia de todos os males - quando o único remédio é arranjarem lideres que estejam à altura da situação.

Esqueceu-se do mais importante ...

sábado, 25 de março de 2006
O primeiro-ministro, josé sócrates, defendeu este sábado que a organização territorial dos serviços do Estado em função das cinco regiões-plano é consensual «no PS e noutros partidos» e entre a comunidade técnica e científica.

O dito primeiro ministro não disse porém qual é o entendimento na matéria dos portugueses em geral, ou seja daqueles cidadãos que constituem a nação, que integram o Estado, e que, ao que lhes é dito, têm nas suas mãos o destino do país, através do seu voto.
O que é que eles entenderão sobre a matéria?

Ou será que o primeiro ministro entende que eles não entendem nada, ou se entenderem alguma coisa, isso não importa para o caso (porque ele entende que é assim, e não se fala mais nisso...)?

Um silêncio "caricatural"

A reacção do Ministro dos Negócios Estrangeiros à situação complicada vivida pelos emigrantes portugueses no Canadá, foi, até ao momento, ... nenhuma.

O governo começa já a habituar-nos a este modo de reacção perante situações incómodas - não reagir!
Simplesmente espera, a ver em que é que param as coisas e depois, se as coisas se não resolverem por si, faz ou diz umas "patacoadas" quaisquer.

E pronto! Está feito ...! E mais não foi possível fazer!

Se não vai a bem, vai a mal ...

sexta-feira, 24 de março de 2006
O Governo do PS vai avançar já com a regionalização, com base em cinco regiões, para na próxima legislatura submeter a referendo um modelo já concretizado.

Assim previnem-se, desde já, resultados desfavoráveis em referendo!

Uns "trabalhadores" exemplarmente cuidadosos

A Comissão de Trabalhadores (CT) da PT revelou “querer esclarecer” com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)”se a Sonaecom cumpriu todos os formalismos legais” necessários ao registo da OPA, nomeadamente a entrega da garantia bancária relativa ao financiamento da operação.

“Queremos saber se a Sonaecom cumpriu todos os requisitos previstos no Código de Valores Mobiliários, porque uma operação desta dimensão tem de estar devidamente assegurada”, frisou o porta-voz da Comissão de Trabalhadores.

A Sonae e o Eng. Belmiro devem estar agradecidos, do fundo do coração, pelo cuidado que os trabalhadores da PT, representados pela sua comissão, põem nestas coisas de "rigor com dinheiros", rigor que deve pressupor a disponibilidade por parte deles em abdicar do milionário e priviligiado fundo de pensões (sustentado por todos nós...) para dar cumprimento às exigências financeiras do CMVM no âmbito das OPA.

O Eng. Belmiro fica a saber que pode contar com a lealdade, disponibilidade, espirito de colaboração e vontade de trabalhar destes esforçados trabalhadores da PT. Assim é que é! Isto aqui não é a função pública ...!

Já não se percebe assim tão bem a posição da mesma Comissão de Trabalhadores da Portugal Telecom que defende, “em nome de uma são concorrência e da protecção do interesse nacional”, que a Autoridade da Concorrência dê um parecer negativo à OPA lançada pela Sonaecom sobre a PT.

"Sã concorrencia" em materia de telecomunicações? Aonde?
"Interesse nacional" definido por quem? Pelo fundo de pensões da PT?

Andam a imitar o Belmiro

A germânica Bayer comprou a conterrânea Schering por 16,3 mil milhões de euros.

A Bayer ofereceu 86 euros por ação da Schering, contra 77 euros propostos pela Merck. Concretizada a maior aquisição da Bayer nos seus 142 anos de história, a empresa deve cortar cerca de seis mil empregos e obter uma redução de custos da ordem de 700 milhões de euros, disse o presidente do grupo, Werner Wening

Futebol total


Só à força de penaltis é que o Porto e o Setúbal foram apurados para a final da Taça.

Chama-se a isto futebol-espectáculo porque os jogos duram muito mais do que os de futebol de ataque ...

Afinal não se extinguem nada ...

A anunciada extinção de 13 governos civis, com os inerentes governadores civis, afinal não é nenhuma extinção.

"É só fumaça ..."

Novidades

quinta-feira, 23 de março de 2006
O novo Barca Velha é de 1999!

Não repararam, de certeza ...

Na pagina de entrada no site da Universidade do Texas-Austin está este link para um artigo sobre um estudo acerca do efeito do divórcio nos filhos


assinado pelo Dr. Norval Glenn, Professor de Sociologia no Departamento de Sociologia da Universidade.

Ao que parece, o dito estudo não abona nada a favor do divórcio ...

"Abriu a época" dos acordos ...


Depois do acordo assinado com o MIT (que, afinal, não se sabe bem o que é e para que serve ...) com a Universidade de Carnegie Mellon (quem ninguém sabia que ia ser assinado, que ninguém sabe o que foi assinado, mas nada disso faz diferença) cabe agora a vez da Universidade do Texas-Austin ter o grato prazer de assinar um acordo com o governo português (que tipo de "acordo" será agora este?).

A este ritmo, quantos serão os acordos que no final vão ser celebrados? Por este andar ainda se chega à centena ou mais ...

Depende do "tamanho" das medidas

O Governo anuncia segunda-feira um pacote de mais de 400 medidas com vista a tornar mais simples o dia-a-dia do relacionamento dos cidadãos com o Estado, à semelhança do que já fez com as empresas.

Tanta "medida" leva logo a desconfiar ... Não será medida a mais?

Porém, se forem medidas com verdadeira dimensão e naquela quantidade, "revolucionarão" o Estado. Mas isso era passo largo demais para a perna ...

Se grande parte delas forem "medidas" "milimétricas", mais valia o governo acautelar-se com parangonas e demagogias ... Funcionam durante uns tempos, mas no final dão sempre mau resultado.

Porque será?

Porque será que Pacheco Pereira, quando filosofa sobre a direita, não consegue (ao menos ...) disfarçar um ódio básico e visceral a Paulo Portas?

Azul da cor do céu

E agora, que não se diga que não se sabia que há, na terra, sacos azuis da cor do céu.

Ólh'à violação do sigilo fiscal fresquinha ...!

Hoje foi notícia uma pretensa, ao que parece, dívida ao fisco de António Carrapatoso, o homem da Vodafone, que o decurso do tempo teria feito prescrever.

A este respeito, o Ministério das Finanças lembra que não se pronuncia sobre casos particulares. Mas adianta que na Administração Fiscal, sempre que se detecta uma irregularidade, há mecanismos que são accionados para averiguar a verdade dos factos.

Ora o Ministério das Finanças está duplamente enganado.

Em primeiro lugar o Ministério das Finanças passa a vida a pronunciar-se ilegar e abusivamente sobre casos particulares revelando até os nomes das pessoas neles pretensamente envolvidos, como agora este é mais um exemplo.
É preciso que o dito ministério tenha consciência de que notícias sobre a a situação fiscal das pessoas só podem provir do seu interior, dos seus serviços e de quem tenha acesso aos dados em causa e não do Ministério da Saúde ou do da Ciencia e Tecnoclogia.

Portanto o Ministério das finanças passa a vida a pronunciar-se ilegal e abusivamente sobre casos particulares. E tanto mais a situação é ilegal quanto ela revela uma óbvia quebra do sigilo fiscal, da qual, no mínimo, se pode dizer que é "tolerada" pelos responsáveis do ministério.

Por outro lado não se consegue divisar qualquer efeito dos tais mecanismos que "testam" a veracidade dos factos.
A única coisa que se nota é que o visado ou envolvido na situação se vê obrigado a desmentir publicamente os factos, sem que oficialmente seja dito o que quer que seja sobre a situação criada com a quebra do sigilo fiscal.

A não ser que a dita forma de testar a veracidade dos factos se baseie exactamente nesta "devassa" pública.

Como já se disse, cada vez mais o sigilo fiscal "está pelas horas" do segredo de justiça.

Será que este princípio se aplica exactamente do mesmo modo ao contrato de trabalho?

quarta-feira, 22 de março de 2006
Para o Bloco de Esquerda, "se a vontade dos cônjuges é indispensável para originar o casamento, não se compreende que ele possa manter-se contra a vontade de uma das partes".

Já agora também a pedido da/do amante ...

Bloco de Esquerda defende direito ao divórcio a pedido de apenas um dos cônjuges

A primeira fuga de informação ...

Os assessores e consultores do novo Presidente da República receberam instruções no sentido de evitarem os contactos com a comunicação social.

Segundo o DN apurou junto de vários dos novos colaboradores do Chefe do Estado, esta foi uma preocupação que ficou expressa logo nas primeiras reuniões em Belém

Cavaco terá querido reduziu o risco de fugas de informação na sua actual equipa, onde a discrição é um traço distintivo. Será que é mesmo?

A pertinência das perguntas

(por mail)

Se o Mário Mata,

a Florbela Espanca,

o Armando Gama

e o Jorge Palma,

o que é que a Rosa Lobato Faria ?

Com e sem ...

No mesmo dia o governo anunciou que, este ano, o imposto municipal sobre veículos, vulgo "selo do carro", iria ser pago unicamente "com" choque tecnológico para logo a seguir, depois da reacção do ACP, vir dizer que, afinal, pode também ser pago "sem" choque tecnológico.

Em resumo o governo não sabe ainda bem como é que há-de fazer. Decidirá apenas conforme haja ou não haja reacções aos "bitaites" que saem na comunicação social.
Mas isso é o que menos importa. Como em tudo, e de uma forma ou de outra, certo, certo é apenas que o imposto vai aumentar e que não deixará de ser cobrado.

Uma rajada de tiros nos pés (não se sabe quantos...)

O MNE voga ao sabor dos ventos.
Ainda que esta afirmação possa de algum modo evocar as nossas caravelas quinhentistas não há comparação possível. Apesar das limitações na navegação de então, as caravelas tinham um rumo muito mais bem definido do que o actula MNE.

Depois de despedir conselheiros das embaixadas, para reduzir o défice, depois de des-despedir o conselheiro cultural da embaixade em Pequim, por ser o único lá na casa a falar mandarim e cantonês, o MNE revela agora que lhe aparecerem duas formosas "sereias" a "cantar-lhe" que queriam ir para o estrangeiro, uma que já la tinha estado, a outra que nunca lá tinha estado mas que gostava muito de lá estar, e mais "tal e coisa e torne e mexe" e não tendo sido amarrado ao mastro como Ulisses na Odisseia, vá de contratá-las por causa dos respectivos "cantos".

Entrementes um colaborador de Sampaio pretendia um lugar idêntico mas esqueceu-se de pedir (ou o seu pedido não teve a qualidade dos outros dois pedidos) e zás - para ele já não houve dirieto a Roma, lugar escolhido.

No meio de tudo isto, o ministro vem para o parlamento contar todos estes infortúnios com aquela professoral bonomia afirmativa - e ninguém diz nada.
Ao menos a oposição, poderia e deveria dizer qualquer coisa, s.f.f.. Mas nada.

É evidente que o CDS/PP deve andar distraído com o novo congresso para re-re-legitimar o chefe do partido (que não é uma banda) - que apesar de ter sido eleito em congresso e depois em directas quer agora ser eleito, de novo, em congresso - pois de outra forma teria já proferido uma daquelas costumeiras diatribes contra esta autor de peças teatrais, diatribes que de tão infantis e agressivas, acabam sempre por ter o efeito inverso ao pretendido.

Neste estado de coisas a poupança deveria começar pelo encerramente definitivo do MNE - leia-se Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Confirma-se: afinal há mesmo vida para além do défice

O ministro dos Negócios Estrangeiros voltou atrás na decisão de demitir o conselheiro cultural em Pequim, João Barroso - anteriormente incluído na lista de conselheiros e adidos das missões diplomáticas portuguesas demitidas pelo Ministério para cortar 8,5 milhões de euros nas despesas correntes - depois de saber que este era o único que falava mandarim e cantonês na Embaixada de Portugal na China.

Do que resulta que:

1. "Por causa do défice" constata-se a continuação da verberada política dos "cortes cegos" em todas as despesas e, no caso do MNE, aplicando-a sem previamente analizar da bondade desses cortes e das suas consequências. Só quando a situação ameça dar "grossa asneira" é que se vai, a correr, analizá-la. É exactamente o presente caso.

2. Como se constata pelo "andamento", o azar dos restantes conselheiros das embaixadas agora "corridos" pelo governo com o único fito de poupar dinheiro, é que não estavam colocados na China e não falam cantonês e mandarim. Porque, como se vê, não houve outra qualquer razão que não a da "redução do défice", que, de forma objectiva e aceitável sustentasse a extinção dos cargos, designadamente a sua desnecessidade ou imprestabilidade.

3. O MNE e o seu ministro sabe tanto do que se passa na vida das embaixadas, designadamente na vida das principais embaixadas, como "de lagares de azeite".

4. O governo pode continuar a fazer todas as diabruras que lhe passem pela cabeça que a oposição anda é entretida a brincar com o io-io.

Mudanças nas "escolhas"

O Professor Marcelo vai ter nova partenaire nas suas "escolhas". Ao que parece Ana Sousa Dias quis sair.
Mas verdadeiramente ela nunca chegou a entrar. Por vezes isso era de tal forma evidente que chegava a ser confrangedor

O professor Marcelo, com a sua "velocidade", nunca lhe deu qualquer espaço, comandando ele própio o programa num estilo tipo "fazer a festa, deitar os foguetes e ainda ir buscar as canas". Para ela restava apenas a entrada e a depedida (quando, também aqui, não era "atropelada" ...).

Veremos se a próxima partenaire conseguirá "tirar algum coelho da cartola".

É verdade que as coincidências não existem; toda a gente sabe disso.
Por isso é que não se pode dizer que esta alteração tenha a ver, ainda que muito remotamente, com a entrada em "velocidade de cruzeiro" do "estado da arte", de Portas, na SIC. Como é por demais evidente ...!

Não há nada como ter ideias brilhantes

As Finanças recuaram à última hora no convite a todos os funcionários do ministério para que participassem nas próximas meia e minimaratona de Lisboa, domingo, envergando uma camisola com o dístico "consolidar agora para um futuro melhor". Nada mais nada menos que o lema político do Governo inscrito no Orçamento do Estado para 2006.

O convite foi endereçado por e-mail aos vários funcionários, tendo estes de responder se aceitavam o convite para que o ministério procedesse à impressão das referidas camisolas. Depois de um primeiro apelo à participação (com data-limite de 15 de Março), o Ministério das Finanças deu um novo prazo para os funcionários responderem, prazo esse que terminou no passado dia 20 de Março. As camisolas seriam oferecidas pelo ministério, bem como a referida impressão, mas a inscrição na prova teria de ficar a cargo dos eventuais participantes.


Como já não há decôro, tudo serve ...

Os efeitos de vitórias esmagadoras

terça-feira, 21 de março de 2006
O senhor que aperta cordialmente a mão ao senhor Putin, foi eleito, no passado domingo, presidente da Bielorrússia, com um resultado eleitoral de 82,6%.

Ao que parece o senhor não perdeu tempo, e com a ajuda da KGB (a original ...) começou já a prender os apoiantes dos seus opositores.

A União Europeia e os EUA já declararam não reconhecer os resultados.

Da Rússia ainda se não ouviu uma palavra ...

Os privilégios dos privilegiados

Os funcionários públicos portugueses são os que estão a ser mais penalizados no seu poder de compra, quando comparados com os seus pares de sete países comunitários, quer se considerem os que estão com défices excessivos quer os países da Coesão.

Os servidores do Estado português não só tiveram a maior erosão salarial em 2005 - dois pontos percentuais - como são os que sofrem esse embate há mais tempo, desde há seis anos.
Um panorama que se repete este ano, pois perderão 0,8 pontos.

Coitados dos ditos funcionários: há privilégios que são "uma porra"!

Pesos e medidas

O governo resolveu quebrar compromissos com mil agricultores para repartir as verbas comunitárias das medidas agro-ambientais por 95 000 agricultores. Para o governo isto é absolutamente natural. Tão natural que o primeiro ministro sustentou-o perante as câmaras da televisão com a costumeira arrogância.

Porém já não existe problema nenhum se, para beneficiar uns tantos produtores de aves, designadamente de galináceos, pedir a Bruxelas uns milhões de euros para os compensar pelo decréscimo do consumo de aves, que é muito superior ao verificado noutros países, dignadamente naqueles onde já se verificaram casos de gripe aviária.
Quantos serão os produtores de aves que irão "abichar" os auxílios comunitários? 1.000 ou 95.000?

O país pindérico ...

segunda-feira, 20 de março de 2006
Com a chegada do PS ao poder retomou-se, quando conveniente, a argumentação tipo "país pindérico".

A posição da nova administração da PT mais não é do que uma manifestação que anda sempre associada a esse tipo de argumentação.

Assim, a nova administração da Portugal Telecom (PT) quer retirar os patrocínios ao Benfica, FC Porto e Sporting. A nova PT será «mais popular», por que vai apoiar clubes de bairro e terá uma «nova métrica para os gastos».

É evidente que isto é pura demagogia populista - o ponto mais alto do "país pindérico". Tanto mais quanto o abandono dos chamados grandes do futebol nacional não é para já porque o fim dos contratos não está próximo. No caso do Benfica, por exemplo, o contrato é de 10 anos e ronda os cinco milhões de euros.

Ora quando se chegar ao termo dos contratos espera-se que o país já se tenha visto livre dos apologistas do "pindériquismo".

Eis a prova de que não pode fugir ...

A presidente da Câmara de Felgueiras, Fátima Felgueiras, comunicou hoje ao Tribunal de Instrução de Guimarães que deixou o seu passaporte brasileiro no Brasil, estando por isso impossibilitada de o entregar ao tribunal

Ora a dita senhora não há-de ir ao Brasil para trazer o passaporte para fugir de Portugal - logo está assegurada a sua presença no julgamento...!

A logica, na justiça - o chamado silogismo judiciário - está completemente tansformado numa "batata"!

- Eh touro...! Eh touro lindo ...!

A faceta "marialva" e "gingona" da nossa política:

1. Mendes convoca directas e desafia adversários

2. Manifestando o desejo de que o "antagonismo militante" que diz sentir no CDS/PP tenha desaparecido ontem, Ribeiro e Castro foi ainda mais claro no repto: "Se houver, que se organize como alternativa".

Afinal nem toda a realidade é um "mar de rosas" ...

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, admitiu hoje a possibilidade de ocorrerem problemas na abertura do próximo ano lectivo nas zonas do país mais afectadas pelo encerramento de escolas.

Só faltavam os blogues para ajudar à festa ...

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva contactou vários autores de blogues temáticos com vista a receberem informações diversificadas sobre comunicação social.

Desde o início deste mês que o assessor para a comunicação social de Santos Silva, Carlos Narciso, tem vindo a publicar nas caixas de comentários de diversos blogues o seguinte texto, acompanhado do seu endereço electrónico: "Gostaria que me indicassem um email para vos enviar informação com relevância para eventual publicação no vosso blogue".

Uma posição verdadeiramente incómoda ...

... tratou de uma operação complicada dado que a viatura se encontrava entre o mar e a areia sendo dificultada pelas marés.

Cada país tem o seu vasco gonçalves que merece ...

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, radicalizou hoje o seu discurso contra o seu homólogo norte-americano, George W. Bush, chamando-lhe «burro», «cobarde» e «genocida» e acusando-o de conspirar contra o seu governo.

In vino veritas




Uma notícia verdadeiramente importante e animadora:

Vai ser anunciada nesta semana a nova colheita do mais mítico vinho português, o Barca Velha.

Chover no molhado ...

As congregações partidárias deste fim de semana tiveram, no final, em relação a cada um dos partidos, o mesmo efeito que a chuvada que caiu às quatro da tarde teve sobre a chuvada que tinha caído às duas e meia.

Ao que parece no PSD a disposição é "directas já" - sem qualquer utilidade visível que não seja pôr os laranjinhas a pensar que isso pode ser a "lâmpada mágica", capaz de lhes acelerar a travessia do "deserto" que é a oposição, para mais depressa chegarem ao "oásis" do poder. Para além disso, nada mais.
Tanto mais que até está assente que o líder continua (mais que não seja porque agora ser lider da oposição não é lugar muito apetecível).
Verdadeiramente as "directas" vão ser antes um plebiscito.

No CDS/PP as coisas felizmente não se alteraram - o partido continua a manter a sua tradicional idiossincrasia muito própria.
No momento em que saiu do governo, "perdeu" (ou nada ganhou nas) eleições legislativas, teve vitórias pírricas nas autárquicas, está remetido à oposição e cai nas sondagens, ainda se dá ao luxo de ter questiúnculas internas que não conduzem a nada, para resolução das quais convocam um congresso.
Ora como os congresso não foram feitos para resolver questiúnculas, as questiúnculas vão continuar - o que em vez de possibilitar a reafirmação do CDS/PP, poderá antes vir a permitir-lhe que, nas próximas legislativas, se torne novamente no "partido do taxi".

Quem pense que é "assando" o líder "em lume brando" até 2008, que mais facilmente chega à liderança, pode ser que se engane. Ou antes, não se engana. Mas então pode chegar apenas à liderança de si próprio, porque o partido então, já estará completamente desagregado e sem qualquer aceitação ao nível dos votantes.

Por se afirmar claramente como partido de direita, o CDS é constantemente escrutinado. Todas as posições partidárias e os comportamentos dos seus dirigentes são objecto de comentário generalizado (e as mais das vezes maledicentes, com ou sem razão). Ou todos "têm juizinho" ou então "borram a pintura" perante os seus potenciais eleitores. E sem votos, bem podem depois convocar todos os congressos para discutir a liderança (e as contra-lideranças) ...

Por vezes dá a impressão que a direita merece mesmo ficar, de castigo, à porta do poder.
Mais que não seja, para ver se aprende, de uma vez por todas, que o acesso ao poder e à governação se não faz com discursos idiotas, conflitos pessoais e lutas perfeitamente estéreis, mas com ideias, pragmatismo e luta.
Em resumo: objectivamente.

Esgotamento súbito

domingo, 19 de março de 2006
«O nosso aeroporto tem a sua capacidade muito esgotada. Vamos prolongar um pouco essa capacidade com as obras que estão a ser feitas e com medidas de emergência que vamos tomar, aproveitando ao máximo a infra-estrutura que existe», disse Mário Lino

Mais uma razão para a construção de um novo aeroporto ... (exactamente) na OTA.
Não deixa de ser curioso é como a Portela serviu perfeitamente para o Euro 2004 ... e de repente, zás, fica com a capacidade "muito esgotada".

Os novos tempos

Directas ...já!

Uma curiosa pré-declaração de vitória

sábado, 18 de março de 2006
«Por Deus que [a oposição] não tente fazer o que quer que seja no país. Senão torcer-lhes-emos o pescoço como a um canário»

Alexandre Lukachenko, presidente da Bielorrússia

Modas ...

Agora, ao que parece, partido que não consagre "directas" para eleição do seu chefe, deixa de estar "politicamente correcto" e merece ser vituperado:

- Vocês ... nem "directas" têem!

Com este sistema de "prateleiras" nem sequer é preciso tomar qualquer iniciativa ...


"O Governo não tenciona de forma alguma tomar a iniciativa de propor ou sugerir a rescisão de contratos seja de quem for" afirmou o ministro Teixeira dos Santos.

directamente directas directamente

Os assuntos a debater no Congresso do PSD e os discursos que até agora proferidos são, o que se pode dizer, "a mais completa sinecura".


Aliás a grande maioria dos congressistas presentes dá a ideia de que não sabe bem ao que veio, ignora para que foi convocado o Congresso e desconhece o que irá votar.

O presidente de todos (queiram ou não) ...



As eleições decorrem "até" domingo, mas este senhor já está eleito, com 78% dos votos.

Aqui não são necessárias sondagens, que ora dão vitórias ora dão derrotas.


ps: é curioso notar que este senhor, presidente da República de Belarus (Bielorrússia), uma ditadura "resquício" da União Soviética onde os serviços secretos ainda se chamam KGB e ameaçam as pessoas como lhes compete, mantém as melhores relações com o actual senhor do Kremlin.

A oposição

sexta-feira, 17 de março de 2006
Os ditos partidos "de direita", PPD/PSD e CDS/PP, desde que estão na oposição, limitam-se a "opôr-se a si mesmos".

Para este fim de semana agendaram mais uns exercícios de catarse colectiva.

Assim, como é que "a direita" há-de, algum dia, fazer qualquer coisa de jeito?

... as melhoras ...

O Banco de Portugal bem se esforça para dar uma imagem animadora da situação económica (por via da acção do governo).
Segundo ele a economia portuguesa voltou a apresentar, no passado mês de Fevereiro, sinais de uma ligeira melhoria.


Mas, em boa verdade, nem sequer mexe um dedo ...

Eis uma imagem do universo quando ainda andava de cueiros ...

outros detalhes sobre o satélite WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe) aqui

Vá lá, vá lá ...

... a decência (e a igualdade entre todos os cidadãos) ainda não foi completamente abolida da nossa justiça.

O Tribunal de Instrução Criminal de Guimarães (TIC) decidiu levar Fátima Felgueiras a julgamento pelos 23 crimes que lhe foram imputados.

A utilidade das coisas ...

Governo acaba com 120 serviços públicos.

Mais de 75 mil funcionários submetidos a avaliação especial.

Milhares de funcionários públicos serão afectados por esta reestruturação e terão como destino provável o quadro de supranumerários.

É precisamente em casos como estes que é de toda a utilidade ter um cartão ou um avental.

Por cortesia, é favor não deixar o senhor ministro sozinho no meio do gabinete vazio ...

No balanço entre os organismos que saem de um e entram noutro ministério de acordo com o relatório do PRACE, o ministério que apresenta um saldo mais defavorável é o da Economia e Inovação.

Manuel Pinho entrega a tutela de quatro organismos - a Comissão de Garantias Financeiras, a Direcção-Geral de Geologia e Energia, as Direcções Regionais de Economia e o Instituto de Formação Turística - e não recebe nenhum.

Isto já para não falar da tutela da Agência Portuguesa para o Investimento (API), que o dito relatório não inclui na Administração Central do Estado, mas ao que parece já passou para a tutela do primeiro-ministro.

Mais valia, de uma vez por todas, extinguir o ministério ou remodelar o ministro - tudo o mais são soluções mal amanhadas que começam a parecer produto de pura e irrazoável obstinação ...

Uma questão de gerações

Os filhos serôdios e os netos temporões de Maio de 68 andam entretidos a reproduzir ao vivo as histórias que ouviram contar ao serão aos pais ou aos avós.

As “leituras”

Depois de se saber que a primeira viagem a um país estrangeiro do Presidente Cavaco Silva vai ser a Cabo Verde, vamos assistir, por parte dos designados “analistas” e “comentadores” políticos a um chorrilho de “leituras” e interpretações sobre a escolha deste e não daqueloutro país, numa espécie de “cabalística” para adivinhar comportamentos futuros.

Daqui em diante os passos do Presidente serão como verdadeiros “sinais”...

Cortesia e boas maneiras ...

quinta-feira, 16 de março de 2006
Algumas “pérolas” da cortesia e boas maneiras proferidas durante o interrelacionamento entre diversos confrades, deputados regionais (os créditos a quem os merece...), no areópago do parlamento regional da Madeira.

Burro – dirigindo-se a um deputado
Tonto – referindo-se ao primeiro-ministro Guterres
Mafioso – referindo-se, de novo, ao primeiro-ministro Guterres
Delinquentes potenciais – dois deputados do PCP
- da autoria de Alberto João Jardim

Fantoche comunista – no entendimento do seu autor, um deputado do PS
- da autoria de Coito Pita

Burro – “elogio” dirigido ao líder regional do PS
Cabra – tratamento dispensado em sessão plenária a uma deputada do PS
Dar “um tiro nos cornos” – oferta ao líder comunista local
Filho da puta – maternidade estabelecida pelo autor a um deputado do PS
Vai à merda – destino turístico recomendado a deputada do BE
- da autoria de Jaime Ramos

Vendedor de sifões de retretes – definição da actividade anterior do secretário-geral do PSD regional.
- da autoria de Jacinto Serrão

Patins ...

Depois do jogo de domingo passado e do jogo de ontem, e depois do futuro jogo de 28 de Março ou, no máximo, depois do jogo de 5 de Abril, há um treinador mais que candidato a um "passeio" de "patins em linha".

Não desista, senhor ministro; diga-lhes "não" como faz com aquele sindicato da PSP que ontem se manifestava em frente ao seu ministério ...

Os 24 comandantes das corporações de Bombeiros do distrito de Coimbra demitiram-se por causa da nomeação de um militar da GNR para comandante operacional.

Senhor ministro: imponha-lhes a solução óbvia - nomear 24 GNR como novos comandantes dos Bombeiros ...

E se se demitirem outros bombeiros, substitua-os por GNR. Se estes "acabarem", passe para a PSP...

Mas, senhor ministro, não desista: imponha-lhes sempre a sua vontade, para eles ficarem a saber quem manda e quem é, afinal, o verdadeiro "comandante dos bombeiros"...!

Se fosse noutro local, ainda vá ...

quarta-feira, 15 de março de 2006
«Numa reunião de líderes parlamentar ninguém me manda à merda, portanto saí», disse Violante Matos, deputada do Bloco de Esquerda, a propósito da interpelação do mais fino recorte literário que lhe foi dirigida pelo presidente da bancada social-democrata, Jaime Ramos, durante uma reunião de líderes parlamentares da Assembleia Legislativa Regional da Madeira.

Ainda não se chegou à quantidade ideal ...

Uma professora foi agredida terça-feira na Escola Secundária Professor Herculano Carvalho, nos Olivais, em Lisboa, por um jovem que entrou no estabelecimento com outros dois adolescentes.

Isto vem provar que ainda não há aulas de informática e de inglês em quantidade suficiente ...

Ah, mas quando o modelo finlandês for aplicado em toda a sua extensão, vão ver ...

A "escolha"

O Presidente da República, Cavaco Silva, escolheu os cinco membros que pode designar para o Conselho de Estado:
- Marcelo Rebelo de Sousa
- Manuela Ferreira Leite
- João Lobo Antunes
- Manuel Dias Loureiro
- Miguel Anacoreta Correia

Diga-se em abono da verdade que o Conselho de Estado não tem grande utilidade.
Mas esta escolha é completamente anódina ...!

Só o ministro resiste ...

A Agência Portuguesa para o Investimento (API) deve sair das mãos do Ministério da Economia para tutela directa do primeiro-ministro, José Sócrates.

Além do organismo que agora é liderado por Basílio Horta, Manuel Pinho poderá perder também a tutela do Instituto Nacional da Propriedade Industrial para o Ministério da Justiça.

Um dia destes, até o gabinete do ministro Pinho passa para a tutela do primeiro-ministro ... não obstante o ministro da Economia manter-se em plenitude de funções.

O futuro aqui tão perto ...

Agora, num blogue perto de si, O Futuro Presente.

"Ou te portas bem ou vais para os excedentes"

Continuando a seguir a estratégia do “toca e foge” para testar a reacção, o governo, mais uma vez, deixou “escapar” – o que significa que “enviou deliberadamente” – para a imprensa mais umas “notícias” sobre a “reforma” da função pública. Saíram hoje na pag 12 do Diário Económico, versão papel.

A notícia, aparentemente, não tem grande substância. Porém, implicitamente, diz bastante sobre as intenções do governo, a sua qualidade e o mecanismo que servirá de “alavanca” para levar a cabo aquilo que, pomposamente, designa como “reforma” da função pública”: o “terror”.

1. Resumidamente a notícia diz que poderão “ir parar” aos "excedentes" os funcionários que tiverem piores classificações de serviço (de acordo com o novo SIADAP).

Esta “dica”, servida assim, “a sêco”, tem, desde logo, como primeira utilidade, “amestrar” e “fidelizar” os funcionários: ou “caem no goto” da “nomenklatura” ou vão para ao “gulag”. Portanto, toca a “partir pedra” ao som do tambor.

2. Em segundo lugar a mesma “dica” é utilizada como “teste BCG”: destina-se a avaliar a reacção que a adopção da medida anunciada pode suscitar.
Se ninguém disser nada – como aliás já é costume – a medida pode avançar em força.

Nestes tempos que correm fica bem e é bonito dizer mal, em geral, dos funcionários públicos – é politicamente correcto, é fácil, colhe aplauso geral, e para quem exerce funções politicas, dá popularidade.
Mesmo que não se saiba bem a razão porque se diz mal, o que importa é que se diga.
Mesmo que sejam esses funcionários públicos, “os maus”, quem assegura aos políticos e demais concidadãos, “os bons”, o funcionamento de um Estado sem rumo, que voga ao sabor das orientações políticas do momento que “mudam como o vento”, e que para assegurarem esse funcionamento os funcionários se vejam compelidos a aplicar uma imensidão de normas, as mais das vezes contraditórias, (já para não falar na sua substância) que os políticos aprovaram para dar resposta a interesses de momento, políticos ou outros.

Um Estado que maltrata os seus funcionários públicos – que são, afinal quem verdadeiramente o corporiza e faz funcionar – vilipendiando-os, tratando-os com desprezo e assacando-lhes todos os defeitos, est´a esquecer-se que o Estado “é” os seus funcionários e que estes são o espelho do Estado – se os funcionários são maus, o Estado não será melhor.

Perante o ambiente criado a respeito dos funcionários públicos, ninguém contestará (em especial a oposição, para não se “queimar”), qualquer medida decretada pelo governo que os “atinja”, mesmo que seja um regime de “trabalhos forçados” para a função pública.
Os sindicatos, esses, poderão “refilar”. Contudo, pela sua actuação as mais das vezes infantil, irrealista ou irresponsável, acabam por merecer que, como diz o ministro Costa da PSP e GNR, “ninguém os ouça”.

3. Porém a notícia diz um pouco mais: também a idade e o tempo de serviço serão critérios para escolha de quem vai para os “excedentários”. Mas não diz mais do que isto.

Ora cá está outro “aviso-teste”. “A vol d’oiseau” a “notícia” fala da "idade" e do "tempo de serviço" como critérios de escolha de futuros “excedentes”. Não adianta, contudo, qualquer ideia sobre como vai ser feita a sua utilização.
O governo (ou alguém a mando) transmitiu apenas os “critérios”. Depois, "abrigado" na posição de que oficialmente nada foi dito, espera as reacções, para “corrigir o tiro”.

Não se sabe assim se serão os mais novos ou os mais velhos na idade, os mais antigos ou os mais recentes na função pública a ir para os “excedentes”.

Mas uma coisa é certa: os excedentes vão servir como “gulag”, para onde serão “atirados” todos aqueles que não preencham os "critérios" do governo e de quem este se queira “ver livre”, obrigando-os a abandonar “voluntariamente” a função pública.

Por outro lado, atirando os mais velhos e com mais tempo de serviço para os “excedentes”, o governo poupa “a dois carrinhos”: no vencimento, porque a permanência nos excedentes implica diminuição de vencimento; e na reforma, porque a aposentação será calculada com base na remuneração auferida na situação de excedentário.

No final o que o governo pretende é que à sombra do “ódio” que se levantou (e para o qual ele contribuiu substancialmente) contra os funcionários públicos, levar por diante um conjunto de medidas, umas necessárias, outras claramente excessivas (quando não abusivas e ilegais), com o objectivo de “poupar dinheiro” ainda que declare que quer ”reformar o estado”.

Duas notas finais.

Para “reformar o estado” é preciso saber-se, antes de mais, o que é o Estado e o que se quer que ele seja.
Perante a constante adopção de medidas avulsas na matéria, não se consegue descortinar se o governo sabe o que é o Estado; e desconhece-se a filosofia governamental (se existir alguma filosofia) sobre o que o governo quer que o Estado venha a ser.

Porém, para um governo de um partido que sempre teve um discurso recheado de preocupações sociais, não se pode dizer que esteja mal.
Longe vão os tempos em que um governo deste mesmo partido, o PS, reformou, em 1998, a arquitectura dos escalões do sistema remuneratório da função pública e aumentou os respectivos índices, assim criando um desmedido e inopinado aumento da despesa com vencimentos; ou que, em 1999, passou a permitir promoções nas carreiras da administração local sem as necessárias (ou seja, com nenhumas) habilitações literárias a quem tivesse tido uma entrada irregular na função pública ao nível das autarquias.

Se as coisas hoje estão mal, o PS e os seus governos estão nisso grandemente implicados.
Porém, algum dia haviam de aprender.
Só que começaram a aprender pelo mais fácil ­– a "velhaquice"!

As novidades tecnológicas

EPAL vai passar a ter factura em braille para cegos.

Eis uma medida absolutamente correcta.

Mas, tal como o primeiro ministro faz com os seus discursos, não seria também de emitir uma factura em linguagem gestual, para surdos-mudos?

Um azar nunca vem só ...





Depois das caricaturas, agora a gripe das aves.

Será que se trata de maldição do profeta ...?

Está quase ....

terça-feira, 14 de março de 2006
A seguir à decisão do Tribunal da Relação de Guimarães que rejeitou o pedido do Ministério Público do Tribunal de Felgueiras de reposição da prisão preventiva a Fátima Felgueiras, agora só falta mesmo que na próxima sexta-feira o Tribunal de Instrução decida retirar a acusação anteriormente formulada.

Quem vai em peregrinação a Fátima, merece ...

Atão e os de Elvas .... ????

O ministro da Saúde assinou hoje um despacho que determina o encerramento dos blocos de parto de Barcelos, Santo Tirso, Oliveira de Azeméis e Elvas até 30 de Junho.

De acordo com o ministro, que fez o anúncio perante a Comissão Parlamentar da Saúde, os partos realizados em Barcelos são transferidos para o Hospital de Braga (São Marcos), os de Santo Tirso passarão a realizar-se no Hospital de Famalicão e os de Oliveira de Azeméis em Santa Maria da Feira.

Pela ausência de indicação e como o mesmo despacho determina que qualquer mulher pode ter um filho na unidade de saúde que escolher, não se sabe onde as Elvenses irão ter as suas crianças, pois que em redor "nã há nada que se assemelhe a uma maternidade". "A bem dezer" ...

Contudo, pode prever-se, com quase total rigor, que daqui a uns anitos, Elvas será rebaptizada como a "Nova Olivença" pois que os "novos Elvenses" serão espanhóis de acordo com o jus soli - todos eles nasceram em Badajoz.

Vejam só esta desgraça de vida ...

A presidente da Câmara de Felgueiras, Fátima Felgueiras, garantiu em Tribunal viver apenas do ordenado de autarca e de uma pensão, não dispondo, por isso, de meios que lhe permitam pagar uma multa de 12.500 euros a que foi condenada por difamação.

"Ao todo", Fátima Felgueiras recebe mensalmente 3.273 euros ilíquidos mensais da autarquia e 700 euros líquidos de uma pensão.

Para além disso Fátima Felgueiras vive, actualmente, com o ex-conjuge num apartamento propriedade dele, no centro de Felgueiras.

Por outro lado, os bens do casal foram todos parar às mãos do ex-marido, uns a quando da partilha dos bens por ocasião do divórcio, outros por compra porterior.

Entre os bens que "tocaram" ao ex-marido-com-quem-ela-hoje-vive-em-casa-dele, conta-se um apartamento, uma moradia com terreno no centro de Felgueiras, um escritório, uma casa de praia em Vila do Conde, uma casa de lavoura, terrenos em Lousada e um loteamento em Bustelo, avaliado em pelo menos um milhão de euros.

Porca miséria!

E com todo este quadro de pobreza e miséria, ainda queriam que a senhora pagasse uma multa por difamação ...

Este assobia para o lado e faz de conta que não é nada com ele ...

"O que a recomendação diz é que as medidas anunciadas [por Lisboa] são suficientes para corrigir o défice" orçamental, disse Fernando Teixeira dos Santos, ministro da finanças.

Até estes já perceberam ...

Ministros das Finanças da UE reafirmam dúvidas sobre metas orçamentais do Governo

Isso é a nuvem, estúpido ...

Governo diz que OPA mostra confiança na economia

O que a OPA do BCP verdadeiramente demonstra é, em primeiro lugar, uma grande confiança do banco nele próprio e depois no banco que pretende adquirir.

Os ferimentos do gás

- intoxicação com gás causa quatro feridos ligeiros -

Tal é a força do hábito ...

segunda-feira, 13 de março de 2006
A família de Slobodan Milosevic exige um funeral de Estado em Belgrado.

Será que abriu a "época das OPA's"?

O Banco Comercial Português fez hoje o anúncio preliminar do lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital social do Banco BPI.

Mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, ...!!!!

"Nós decidimos, decidimos mesmo, não governar a pensar nem nas eleições, nem na popularidade do momento".

(o primeiro-ministro, no primeiro aniversário como primeiro-ministro)

Prégando o que Frei Tomás manda prégar: façam o que ele diz, não façam o que ele faz-II

Cavaco Silva garantiu que cumpriria o seu mandato nos termos constitucionais

(Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares)
(no Público de hoje [sem link])

Atenção: a "retoma" volta a atacar ....

O primeiro ano de Governo socialista foi "o ano da viragem" para Portugal, marcado pelo regresso da confiança, declarou hoje o primeiro-ministro.

Faz hoje um aninho ...

domingo, 12 de março de 2006
... mas como há-de fazer ainda muitas "borradas" ...



Ex cátedra ...

sábado, 11 de março de 2006
Freitas do Amaral disse ontem, em Salzburgo, que mantém o seu comentário, gerador de polémica, quanto aos ataques a embaixadas europeias, como reacção à publicação de caricaturas sobre Maomé, referindo que não reformularia a frase, mas "talvez explicasse a quem não sabe o que só os ignorantes podem ignorar".

No que toca a explicações, é exactamente para isso que serve a cátedra - e os catedráticos.

O complicado é quando declarações oficias de um ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros podem carecer de explicações para poderem ser comprendidas e aceites - até mesmo por ignaros ignorantes.

O arauto

Exactamente um dia após a posse do novo Presdiente da República, Vitor Constâncio sublinhou, que, apesar do fraco crescimento registado no ano passado, «as contas indicam que houve já uma retoma ligeira no último trimestre do ano, situação que se manterá ao longo de 2006».

Ou seja: a "coisa" já está a melhorar ... Daqui a uns tempos já nem se nota a crise.

A banda do costume ...

Como se previa é já se tinha dito aqui, está a tomar expressão pública alguma erupção e borbulhagem sentida por alguns "pensantes" políticos, quando postos perante o "estado da arte".



Contudo, como se pode constatar pela imagem, a garbosa banda filarmónica da Marmeleira, aqui numa pausa dos ensaios, ainda não foi atacada por borbulhagem e coceira ...

Calhou este ... mas podia ser outro qualquer ...

sexta-feira, 10 de março de 2006

Isto não se diz ao(à) menino(a) ...




"É melhor ser fascista do que bicha"

Alessandra Mussolini
(a senhora da fotografia)

Mais uma advertência aos Estados Unidos ...

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral, admitiu hoje que o processo do Irão pode ser "semelhante" ao do Iraque, apesar de esperar que "desta vez seja respeitado o direito internacional".

Macacos de imitação

Nos Estados Unidos, os norte-americanos com mais de 65 anos estão a reinventar a noção de velhice no século XXI - mais activos, mais ricos, mais instruídos e mais saudáveis.

É evidente que nos estão a imitar - se bem que cá tenhamos começado por transformar os sexagenários em ... mais trabalhadores.

OctoDemografia ...

Actualmente, a população com mais de 85 anos constitui o grupo etário que aumenta mais rapidamente.

Mas porque é que estão a nascer assim tantos octogenários?

Discurso sobre o discurso

O discurso inaugural do Presidente não se distinguiu pela originalidade. Os "cinco desafios" (detestável calão), que apresentou ao parlamento, não passam de lugares-comuns, que por toda a parte toda a gente papagueia. Portugal precisa de um "crescimento mais forte"; o futuro depende da educação e da formação; a justiça está a pedir uma reforma drástica; é urgente tratar da segurança social; e não seria mau que os políticos se tornassem (por milagre?) muito virtuosos. Fora esta lista seca e peca, nem uma palavra em que o país sentisse o sopro de um novo espírito. Verdade que o dr. Cavaco exigiu "acção", mas que espécie de acção para que espécie de Portugal? Se ele sabe, não disse.

Infelizmente, não disse, porque não sabe. O dr. Cavaco não desembarcou ontem de Boliqueime e a cabeça dele não é um mistério. Nunca percebeu o país que governava e, hoje como ontem, sempre o quis transformar num "bom aluno" da Europa: sério, cumpridor e "moderno". Como? Aplicando, "com rigor", o "modelo" de Bruxelas: no fundo, o modelo clássico da "social-democracia", corrigido por algum "liberalismo" relutante e forçado. Não lhe ocorreu que esse "modelo" pudesse não servir à nossa velha cultura de isolamento e miséria, e à nossa classe "dirigente" irresponsável, oportunista e crassa. O resultado não se recomenda. Mas Cavaco não aprendeu nada no exílio. Volta disposto a repetir a dose, "em comum" com o governo, se o governo deixar. Ou seja, ponto a ponto, "medida" a "medida" vai tentar refazer o Portugal imaginário do seu tempo de glória. Um exercício inútil, como já se provou.

(Vasco Pulido Valente, n'O Espectro)

Fragilidades ajuramentícias

quinta-feira, 9 de março de 2006





Se o Presidente da República, no acto da sua posse, jura defender a Constituição, como será possível fazer revisões constitucionais?

Recenseamento geral











Está a decorrer, por determinação das autoridades, o recenseamento geral e obrigatório das galinhas portuguesas.

Apenas estão dispensadas as que não tiverem por costume contactar com outras galinhas (o que, convenhamos, deve ser difícil ...).

Vamos lá galinhas ... peguem na caneta e inscrevam-se.

Avisa-se, contudo, que não terão direito a qualquer cartão com chip.

Falta de chá




Ao que parece, ainda há quem misture cordialidade e boa educação com divergências em matérias políticas.

Determinismo social

O PS, acompanhado pelo resto da esquerda, quer obrigar as mulheres a integrar as listas de de candidatos às eleições legislativas, autárquicas e europeias, até que representem um mínimo de 1/3 dos candidatos.

Não foi explicado é se a proporção se deve verificar tanto nas listas dos candidatos efectivos e dos suplentes, ou se basta criar listas de suplentes completamente "femininas".

Para evitar "negas" das mulheres ou "dribles" de partido mais "machista", lista que não apresente 1/3 de mulheres passa a ser automaticamente rejeitada.

Não se sabe se o PS não pretende levar mais longe esta ideia de determinismo social, impondo "quotas" em todas as situações em que não haja mulheres na quantidade requerida.
Por exemplo nas equipes da SuperLiga BetandWin, quer as de futebol, quer as de arbitragem.

Rei morto (salvo seja) ... Rei posto (salvo seja)!

Hoje é dia de mudança de inquilino!

No final do jogo ...

quarta-feira, 8 de março de 2006

Combate à burocracia ...

Modelo de saco, a adoptar pela Segurança Social, destinado a conter toda a documentação necessária para que um pensionista, com mais de 80 anos, e cujo rendimento mensal não ultrapasse os 300 euros, possa candidatar-se ao Complemento Solidário para Idosos (CSI).

Inventam tudo só para dizer mal ...

(por mail)

Diz-se que quando Deus criou o mundo, para que os homens prosperassem, concedeu-lhes duas virtudes.

a) Aos suíços, fê-los ordenados e cumpridores da Lei.
b) Aos ingleses, fê-los persistentes e estudiosos.
c) Aos japoneses, fê-los trabalhadores e pacientes.
d) Aos italianos, alegres e românticos.
e) Aos franceses, fê-los cultos e refinados.

E, quando chegou aos portugueses ... voltou-Se para o anjo que tomava notas e disse:
- Os portugueses vão ser inteligentes, boas pessoas e vão ser do Benfica.

Quando acabou de criar o mundo, o anjo disse a Deus:
- Senhor, deste a todos os povos duas virtudes e aos portugueses três. Isto fará com que prevaleçam sobre todos os demais!

Então Deus reflectiu e disse:
- "Éh pá!"... Tens razão ... !!!! Bom, como as virtudes divinas não se podem tirar... que os portugueses a partir de agora possam ter qualquer das três virtudes, mas que a mesma pessoa não possa ter mais do que duas ao mesmo tempo.
Assim seja que:
1. Português que seja do Benfica e boa pessoa, não pode ser inteligente.
2. O que é inteligente e do Benfica, não pode ser boa pessoa.
3. E o que é inteligente e boa pessoa, não pode ser do Benfica.

Promessas "à PT"

Tal com a PT - que promete agora a distribuição em dividendos de uma quantia certa de eventuais lucros futuros - o governo continua a fazer promessas concretizáveis em momento que cai já bastante fora do termo do presente mandato.

Calhou agora a vez ao "metro de superfície" de Coimbra, aquela cidadezinha, que o mesmo governo tem carinhosamente tratado com uns pontapés, e onde quer instalar agora a co-incineração.

Aliás, há uns anos atrás, um governo PS, onde o actual primeiro ministro era ministro do ambiente, também "ofereceu" à cidade uma ponte sobre o Mondego "em troca" do "silêncio" sobre a instalação da co-incineração em Souselas.

O processo que rodeou a construção da actual ponte "Rainha Santa Isabel", então denominada "Europa", foi uma total "barraca", a construção custou uma enormidade, ultrapassando em muito o custo projectado inicial, obrigou a obras de acesso que transformaram uma das margens numa miscelânea de edifícios e viadutos de acesso ... e a utilidade da construção de uma ponte daquele tipo naquele local pode muito bem ser questionada.

Agora que se volta a falar na co-incineração em Souselas, eis que, "por milagre", "ressurge" a construção do metro de superfície, cujo processo havia sido suspenso pelo actual governo, em meados do ano passado, com a afirmação de que apresentaria "a" solução três meses depois.

A escolha deste preciso momento para "re-anunciar" a construção do metro de superfície "tráz água no bico".
Mas para além disso, a promessa é um verdadeiro "vazio de nada".

"Prometer" a construção de um metro de superfíce para 2011, quando o mandato do governo termina em 2009, é prometer aquilo que não se sabe se se pode cumprir.
Ou seja, prometer "nada".

Os "Doutores" da cidadezinha de Coimbra, bem podem "limpar as mãos à parede" - não há "cão nem gato" que não faça deles "gato-sapato".
Lá vão tempos ...

post scriptum: O governo ainda não mudou o Conselho de Administrção da MetroMondego. Já está a tardar ...!
É que já deve haver imensos "boys" e "mens" do PS a "babarem-se" por aqueles lugarzitos .... Por caridade, não os "auguem" mais ...

Má consciência





Mais de um ano após ter dissolvido um parlamento, onde havia uma maioria absoluta "de direita", uma ano após a entronização de uma maioria absoluta e de um governo do PS, o Presidente por mais um dia da República continua a dar públicas justificações para essa dissolução, explicações que, aliás, não deu na altura.

O que lhe pesará?

O estado e a arte

Por via do novo programa "estado da arte" já se começam a notar casos de erisipela e borbulhagem em alguns "pensantes" políticos.

Taxas dissuasoras

terça-feira, 7 de março de 2006
No aumento das taxas moderadoras agora "decretado" pelo governo, aquelas que tiveram maiores subidas foram as das urgências dos hospitais centrais. Um aumento de 23,19%.

Tudo bem. É verdade que o "luxo" de se ser tratado num hospital central merece bem o aumento.

E em abono da verdade, não há que andar a correr para as urgências dos hospitais centrais quando as coisas se podem tratar nos hospitais distritais. Até porque, aí, as taxas moderadoras das urgências aumentaram só 22,95%.

Mas o que também é certo é que as situações de urgência devem ser tratadas primeiramente nos centros de saúde, de modo a deixar para os hospitais os casos verdadeiramente graves. Tanto mais que nos centros de saúde a taxa moderadora das urgências só aumentou 22.22%.

Ou seja: não adoeça "urgentemente"; adoeça só "consultivamente", pois as taxas moderadoras das consultas no seu centro de saúde só aumentaram 2,5%.

Está a ver o que se ganha em "adoecer devagar"?

"regra dos terços"

PS e Bloco de Esquerda vão avançar com propostas no sentido de estabelecer a paridade nas listas de candidatos à Assembleia da República, Parlamento Europeu e órgãos autárquicos. Os dois partidos estabelecem uma fasquia mínima de 33,3% de candidatas nas listas a apresentar pelos partidos - o que representará um terço dos nomes no feminino.

A regra estabelecido é que em cada três deputados um é mulher.

Será que essa regra pressuporá o entendimento de que uma mulher "vale" um terço de um deputado?

Prégando o que Frei Tomás manda prégar: façam o que ele diz, não façam o que ele faz.

"Espero que o mandato presidencial de Cavaco Silva decorra nas linhas essenciais do programa da sua candidatura, isto é, na base de uma forte mensagem de disponibilidade e cooperação"

(Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República)

Um lusitano exemplo

Depois do (saudoso) ministro Fernando Gomes da Silva se ter banqueteado com uma soboroso prato de "mioleira de vaca", no idos tempos das "vacas loucas", para mostrar às "lusitanas gentes" que a "loucura" já se não nos pega, o primeiro ministro polaco vá de seguir-lhe o exemplo em tempo de "gripe das aves".

O dito primeiro-ministro, Kazimierz Marcinkiewicz, que visitou o lugar onde foram encontrados os cisnes mortos, lembrou à população do país que esta doença é um problema sobretudo das aves.

Decreto que para provar a veracidade desta afirmação ou para demonstrar serenidade perante o problema, ele e os seus acompanhantes comeram frango assado, apelando à população que não se deixe levar pelo medo, pois não corre perigo directo.

Ora aqui está a razão ...

Está finalmente encontrada a razão pela qual o governo insiste em instalar a co-incineração na cimenteira de Souselas, em Coimbra.

Como facilmente se pode constatar, não se trata, afinal, de uma teimosia, obcecação ou qualquer tipo de imposição autoritária de quem quer que seja.

Verdadeira e razoavelmente, trata-se apenas de uma vontade objectiva de racionalização de custos e optimização de meios: já que a população de Souselas apresenta, comparativamente com a Região Centro, indices muito mais elevados em diversas patologias e uma enorma prevalência de determinadas doenças - designadamente doenças endócrinas, tumorais, cardíacas, enfisema e bronquite crónica, doenças respiratórias, para além de uma notoriamente mais baixa "razão de masculinidade" - não vale a pena ir instalar a co-incineração num local onde as pessoas ainda tenham saúde.

Mal por mal, fica em Souselas, que aí as pessoas já estão doentes.

E há ainda quem diga que o governo se não preocupa com o bem-estar dos portugueses! "Más linguas" ...

limpeza étnica

segunda-feira, 6 de março de 2006
No portal do governo, as páginas relativas às composições dos XIII e XIV governos constitucionais, liderados por António Guterres, foram literalmente "limpas" dos "perfis" de todos os que os integraram.

De fotografias, só ficaram as daqueles que fazem parte do actual governo. A do primeiro ministro de então também se safou (deve ter sido falta de coragem ....).

A "limpeza" chegou mesmo aos secrertários de estado. O critério foi idêntico: só lá ficaram os que integram o actual governo!

Se isto não é uma "limpeza étnica", parece mesmo ...

respeitabilidade ...

Na Finlândia os melhores alunos «querem ser professores». «Não é por causa do salário, que não é muito elevado. Ser professor significa respeitabilidade social» explicou uma directora de uma Escola Básica.

Ao que parece, José Sócrates ficou ainda mais espantado!

É que por cá não há nada disso de "respeitabilidade social" dos professores - a começar pelo lado do governo.

"Very impressed ..."

O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se hoje «impressionado» com o nível educacional e com a organização do sistema finlandês de ensino, sobretudo na aprendizagem do inglês e na utilização de meios informáticos.

Ora aqui está uma boa razão para se ensinar inglês e informática nas escolas - na Finlândia é assim que se faz.
Como todos nós sabemos a Finlândia é o país que apresenta mais semelhanças históricas, culturais e linguísticas com Portugal; e que aos finlandeses só falta serem morenos e terem cabelo preto para se considerarem verdadeiros latinos.

Espera-se, ao menos, que, por cá, aconteça aos portugueses o mesmo que à população emigrante na Finlândia - terem direito a aulas na língua materna.