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Pharmácia de Serviço

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Pelos vistos, as reformas do Estado são uma epidemia já muito antiga ...

As reformas em Portugal são um adorno clássico do Ministério - como o correio, como os bordados da gola!
Não são uma organização do país - são um pretexto da pasta.
Todo o Ministro que entra - deita reforma e coupé. O Ministro cai - o coupé recolhe à cocheira e a reforma à gaveta.
(...)
Haveria um livro a fazer intitulado: Da fisiologia das reformas em Portugal.
Há pelo menos uma definição a dar: A reforma é uma formalidade que tem a preencher perante o país todo o Ministro - menos essencial que o coupé de aluguer e mais requerida que a farda de empréstimo!
Pedimos portanto: Que o Ministério seja dispensado dessa formalidade.
Que ele tenha coupé de aluguer - bem: pede-o a civilização, a honra do país, a comodidade dos seus calos oficiais e os srs. correios que querem trotar!
Que ele tenha farda - pede-o a carta, a corte, a dignidade do toilette, e a necessidade de evitar que ss exas se apresentassem a el-rei de quinzena e gabão.
Mas para que se há-de exigir a um português - ainda que Ministro - que reforme? Quem lucra com isso? Ele não: que não pode alugar essa formalidade na companhia lisbonense de carruagens - nem pedi-la emprestada ao adelo da esquina.
O país também não - como sabem.
Para que se há-de exigir esse trabalho de inteligência, esse zelo de espírito, esse esforço de ciência a um pobre, a um débil, a um fortuito lusitano?
Não, não e não! Que os srs Ministros, em nome da dignidade pública sejam eximidos a essa formalidade ridícula, anacrónica, caturra - de reformar a pátria.

Ramalho Ortigão
(Farpas-1872)
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