Hoje há submarinos...
Hoje o tema é submarinos e corrupção. Logo a seguir o tema muda para "a luta contra a corrupção".
Passamos a vida nisto: corrupção; luta contra a corrupção.
Nesta luta contra a corrupção há comissões, projectos legislativos, iniciativas individuais, declarações de património e rendimento, leis e punições diversas, planos de prevenção de riscos, altas autoridades e coisas quejandas.
No entanto, a corrupção, indiferente a todas estas medidas, continua, impávida e serena, a fazer o seu trabalho: corromper.
E é assim porque a corrupção não se trata nem se erradica legislando e proibindo-a.
O actual problema da corrupção só será eficazmente tratado e erradicado quando na sociedade se regressar a um código de valores morais e éticos bem arreigados, que conduzam e norteiem sempre o comportamento de cada um.
E esses valores são os comezinhos valores tradicionais da honestidade, da hombridade, do rigor pessoal, da verticalidade, de respeito pelos outros, pelos seus valores e pela sua propriedade, do respeito pela lei e pelo direito, do respeito por nós próprios.
Mas para isso é preciso muitas vezes espírito altruísta e de renúncia, é preciso uma vontade férrea de respeito pelos verdadeiros valores morais. É preciso,portanto, não querer ter mais do que aquilo a que legitimamente se tem direito; é preciso renunciar ao espírito fácil do "arranjismo" e do "esquema"; é preciso abdicar do "nacional-porreirismo"; é preciso combater drasticamente o entendimento de que o sucesso se confundo com o aforismo "rouba mas faz"; é preciso combater a mentira com a verdade; é preciso combater a artimanha com o rigor; é é preciso, antes de mais ou acima de tudo, inculcar esses valores na nossa sociedade, para que aos nosso jovens, se lhes arrede da ideia que ser político, ministro ou presidente de câmara não é uma forma de enriquecer rapidamente mas sim uma missão e um sacerdócio cheio de renúncias.
E é preciso dizer-lhes também que a honestidade, a verdade, e o rigor e a renúncia não permitem enriquecimentos fulgurantes. Mas, em contrapartida, dão uma imensa superioridade moral que legitima o poder de se apontar com o dedo os corruptos e os ladrões.
Só se caminharmos nesta direcção conseguiremos alterar o rumo das coisas. Se continuarmos no caminho inclinado que actualmente percorremos, ainda haveremos de ver gente honesta ser julgada porque não roubou. E, em contrapartida, o corrupto ser louvado...
Passamos a vida nisto: corrupção; luta contra a corrupção.
Nesta luta contra a corrupção há comissões, projectos legislativos, iniciativas individuais, declarações de património e rendimento, leis e punições diversas, planos de prevenção de riscos, altas autoridades e coisas quejandas.
No entanto, a corrupção, indiferente a todas estas medidas, continua, impávida e serena, a fazer o seu trabalho: corromper.
E é assim porque a corrupção não se trata nem se erradica legislando e proibindo-a.
O actual problema da corrupção só será eficazmente tratado e erradicado quando na sociedade se regressar a um código de valores morais e éticos bem arreigados, que conduzam e norteiem sempre o comportamento de cada um.
E esses valores são os comezinhos valores tradicionais da honestidade, da hombridade, do rigor pessoal, da verticalidade, de respeito pelos outros, pelos seus valores e pela sua propriedade, do respeito pela lei e pelo direito, do respeito por nós próprios.
Mas para isso é preciso muitas vezes espírito altruísta e de renúncia, é preciso uma vontade férrea de respeito pelos verdadeiros valores morais. É preciso,portanto, não querer ter mais do que aquilo a que legitimamente se tem direito; é preciso renunciar ao espírito fácil do "arranjismo" e do "esquema"; é preciso abdicar do "nacional-porreirismo"; é preciso combater drasticamente o entendimento de que o sucesso se confundo com o aforismo "rouba mas faz"; é preciso combater a mentira com a verdade; é preciso combater a artimanha com o rigor; é é preciso, antes de mais ou acima de tudo, inculcar esses valores na nossa sociedade, para que aos nosso jovens, se lhes arrede da ideia que ser político, ministro ou presidente de câmara não é uma forma de enriquecer rapidamente mas sim uma missão e um sacerdócio cheio de renúncias.
E é preciso dizer-lhes também que a honestidade, a verdade, e o rigor e a renúncia não permitem enriquecimentos fulgurantes. Mas, em contrapartida, dão uma imensa superioridade moral que legitima o poder de se apontar com o dedo os corruptos e os ladrões.
Só se caminharmos nesta direcção conseguiremos alterar o rumo das coisas. Se continuarmos no caminho inclinado que actualmente percorremos, ainda haveremos de ver gente honesta ser julgada porque não roubou. E, em contrapartida, o corrupto ser louvado...
This entry was posted
on quarta-feira, 31 de março de 2010 at 31.3.10.
You can skip to the end and leave a response.
» Enviar um comentário