<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12023629\x26blogName\x3dPharm%C3%A1cia+de+Servi%C3%A7o\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://pharmaciadeservico.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttps://pharmaciadeservico.blogspot.com/\x26vt\x3d5339164314434841800', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Efeitos de "Bolonha" e da massificação do ensino superior

A massificação dos doutoramentos, que triplicaram em dez anos, abriu a porta ao negócio. Hoje, quem quiser acabar o curso sem queimar as pestanas tem a vida facilitada. O negócio de venda de teses prolifera no país e há quem faça disso uma forma de vida. Em troca, prometem profissionalismo e – o mais importante – sigilo.

Há uns anos atrás, a grande ambição do "portuguesinho médio" (e da sua família) era ser Dr. ou Eng. - não para subir um patamar do conhecimento, do saber, da cultura, da ciência, mas apenas porque se há igualdade (se, como se diz para aí, "semos todos iguais") e uns eram Drs. ou Engs., eles também tinham direito a ser, independentemente da aptidão ou preparação para tal.

Se isso era assim há uns anos, agora, com RVCC e Bolonha "evoluiu-se" nesse desejo (que não na qualidade e volume do conhecimento, cultura e educação) e já só quer ser Mestre ou Doutor.

Se ultrapassar as sucessivas fases de avaliações de um percurso escolar até à saída da universidade era uma questão de "arte e engenho" mais do que saber, agora surge aqui um problema. É que, para se ser Mestre ou Doutor, é preciso escrever uma dissertação ou uma tese. Ora isso é um bocado mais difícil do que copiar nos exames. Principalmente porque envolve escrever um texto em português, que é cada vez mais uma língua (escrita e falada) desconhecida...

Cheio de "iniciativa", o "portuguesinho médio" não se atemoriza e encontra logo "remédio para a coisa": "encomenda" a quem saiba (ou não saiba) a "sua" dissertação ou tese, e o problema está resolvido. Continua "quadrado" como dantes, mas o que é preciso é ser-se expedito...

Um dia destes, não há-de haver "cão nem gato" que não seja Mestre ou Doutor em "qualquer coisa" - apesar de poder ser um "bronco" que nem para pregar pregos serve.
E as Universidades - uma mais que outras - vão-se prestando a isto...
« Home | Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »

» Enviar um comentário