<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12023629\x26blogName\x3dPharm%C3%A1cia+de+Servi%C3%A7o\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://pharmaciadeservico.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttps://pharmaciadeservico.blogspot.com/\x26vt\x3d5339164314434841800', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Os assobios

Ontem, o primeiro ministro cessante sócrates foi repetidamente assobiado em Castelo Branco.

Os assobios são um forma (mal educada) de mostrar descontentamento. Não foi a primeira vez que o primeiro ministro cessante foi assobiado. Durante o seu mandato teve imensas cenas semelhantes. Mas ontem foi a primeira vez que ele foi assobiado depois de ter apresentado a demissão e de se terem realizado eleições, que perdeu estrondosamente.

Não deixa de ser curioso que este facto tenha acontecido em Castelo Branco, distrito onde desde 1991 o ps ganhou por larga maioria. Significa isto que certamente entre os assobiantes estavam alguns que terão votado ps ou sócrates em anteriores eleições, já que o psd não ganhava o distrito desde aquele ano.

Quer isto dizer que os mesmos que ajudaram a eleger (guterres em 1995 e 1999 e) sócrates em 2005 e 2009, assobiam-no agora em 2011. Exactamente os mesmo que, perante o desastre financeiro nacional que se prefigurava já em 2009, preferiram votar em quem lhes prometia um país cor-de-rosa e o contínuo alimentar da "mama" no Estado; preferiram isso a mudar de vida e evitar a bancarrota.

Agora, que viram "o cu perto das calças", vá de mudar de voto, decerto que à espera que as coisas voltem ao que eram dantes.
Não houve nada de político na alteração do sentido do voto. O que baseou a decisão de voto foi uma única razão: vendo que quem está no poder já não é capaz de garantir mais benesses e prebendas do Estado, viram-se para outro à espera de voltarem a terem, de novo, as sempre tão almejadas benesses e prebendas do Estado. O que importa sempre - o que desde o 25/4 foi o motivo determinante em todas as eleições - é ver quem "dá mais", ou seja, quem é capaz de ter coragem de exuarir mais e mais depressa os cofres do Estado, para alimentar a voragem colectiva.

Ontem, porque quem lhes prometeu um mirífico país cor-de-rosa, no qual nem uma criança acreditava, deixou de lhes poder dar mais "chupas-chupas" e "arcos-iris", aqueles "manifestantes", "corajosamente", apupam-no.
Porém, em 2009, quando podiam ter ajudado a mudar a governação e assim evitar o desastre, não mudaram; preferiram, antes, continuar a dar alento a uma politica desastrosa mas populista.
Agora que "viram o fundo ao caldeiro" assobiam quem antes aplaudiam e apoiavam por lhes prometer "bacalhau a pataco".

Verdadeiramente, quem merecia ser (bem) assobiado eram os "assobiantes"...

No final, tudo isto faz lembrar uma velha fábula de La Fontaine:

Decrépito o leão, terror dos bosques,
E saudoso da antiga fortaleza,
Viu-se atacado pelos outro brutos,
Que intrépidos tornou sua fraqueza.
« Home | Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »

» Enviar um comentário