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Pharmácia de Serviço

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Calimero…


O "silva da ordem" armou-se em articulista e escreveu no Público um artigo com o cândido e ingénuo título de Porquê o ataque permanente e injusto aos médicos?

Logo de entrada, sem mais tardança, atira, certeiro: O Ministério da Saúde tem conduzido uma campanha de descredibilização dos médicos para procurar ocultar a sua responsabilidade na desorganização e diminuição da capacidade de resposta do SNS aos legítimos direitos dos doentes.

Pronto…!!! Fica-se logo a saber que é o ministério da saúde – e porque não, também o ministro – quem ataca permanete e injustamente os médicos…

Porém logo a seguir confessa(-se): A 30 de Dezembro, o principal título de primeira capa do PÚBLICO era 720 euros por dia ainda não atraíram médicos ao hospital Amadora-Sintra e o título interior afirmava Amadora-Sintra ainda não conseguiu contratar médicos mesmo a 30 euros por hora.

Ora uma coisa a seguir à outra não pode deixar de levar a várias perguntas:
O ministério da saúde e o respectivo ministro são os directores e editores do Público…???
É mesmo o MS quem coloca aqueles títulos no jornal Público…???
O jornal público é apoiante do governo…???
Adiante…

Mais à frente diz: Efectivamente, o texto nunca refere que esse valor é pago às empresas intermediárias e não aos médicos, que recebem muito menos. …
Na verdade, o que o médico recebe, descontado o lucro da empresa intermediária e depois de impostos, são cerca de 288 euros por 24 horas de um trabalho seguido, stressante e extenuante, montante a que ainda tem de deduzir as suas despesas. Qualquer mecânico ganha muito mais e com muito menos trabalho, cansaço e responsabilidade!

Lê-se este texto e sente-se logo um "aperto no coração": então não querem lá ver que os médicos recebem "só" 288 euros "limpinhos" de impostos por trabalharem um dia…???
Uma ignomínia…!!!
Perante isto dá vontade de dizer que qualquer mecânico ganha muito mais e com muito menos trabalho, cansaço e responsabilidade!   
"Fica-te mecânico", que é para saberes quem és aos olhos de um médico…: um tipo regiamente pago para ser "langão", "sorna" e "irresponsável"
Perante uma coisa destas nem se percebe bem porque é que os senhores doutores não vão para mecânicos… É que alguns parece não passarem mesmo disso (sem ofensa aos mecânicos)…  

Mas, diz o autor, o ataque aos médicos não se fica por aqui. Outro jornal diário escolheu para principal título da capa Farmacêuticas gastam 60 milhões com médicos. O título mente descaradamente, pois, no texto do artigo, correctamente, já se fala também, como receptores desses apoios, em sociedades científicas, associações de doentes, farmacêuticos, estudos de investigação, etc.

E perante uma coisa destas só resta ao "articulista silva" concluir cartesianamente que estes são dois exemplos bem concretos e recentes de como, regularmente, saem notícias na comunicação social cujos títulos são construídos propositadamente para, junto da opinião pública, afectar a dignidade e honorabilidade de todos médicos.
A quem serve este comportamento de alguma comunicação social? Apenas ao Ministério da Saúde, cujos assessores de imprensa, principescamente remunerados, têm conduzido uma campanha de descredibilização dos médicos para procurar ocultar a responsabilidade do ministério na desorganização e diminuição da capacidade de resposta do SNS aos legítimos direitos dos doentes. As situações reportadas sobre a enorme congestão das urgências hospitalares são perfeitamente terceiro-mundistas e inaceitáveis. Há doentes que morrem sem a devida assistência.

Fechando os olhos depois de se ler uma "coisa" destas, não se consegue evitar a sensação de que se está a ler um daqueles "escritos" "chéches" mas completamente prosélitos e "asssacanados" de soares…!!! 

Mas voltando à terra, afigura-se como absolutamene evidente que não é na véspera de períodos festivos que se tenta desesperadamente contratar médicos, certamente com a sua vida já programada de forma diferente, e o preço/hora real de um médico em serviço de urgência, um dos trabalhos mais exigentes de qualquer profissão, é absurdamente baixo!

Sim, claro…!!! É evidente…!!! Toda a gente sabe que os médicos não podem ser contratados antes dos períodos festivos…
Os médicos, como se sabe, só podem ser contratados depois deses períodos, porque antes eles já têm a vida programada de forma diferente e … o preço/hora real de um médico em serviço de urgência, um dos trabalhos mais exigentes de qualquer profissão, é absurdamente baixo!

É evidente que a falta de médicos não é causada por uma questão de dinheiro … mas simplesmente porque o preço/hora real é "absurdamente baixo"… !!!

Mas o Público – esse jornal conhecido por ser um veradeiro "diário do governo" – tem mais "culpas no cartório": O PÚBLICO omitiu ainda as causas profundas da permanente desorganização e congestão das urgências hospitalares, o que não acontecia até há poucos anos, apesar de o ministério dizer que há cada vez mais médicos no SNS.

E pergunta o articulista e perguntais vós: A que se deve esta contradição, afinal?
A esta sua pergunta corre, de pronto, a responder o "escrivente" "silva da ordem": Precisamente às medidas erradas, contraproducentes e de má gestão tomadas por este Ministério da Saúde! Nomeadamente a redução do tempo de abertura dos centros de saúde, os bloqueios à Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, o facto de os hospitais estarem proibidos de contratar directamente médicos em prestação de serviços e de os contratos com as empresas, completamente protegidas pelo Senhor Ministro, não conterem cláusulas de salvaguarda dos dias festivos.

Mas a "azia" do articulista não passa nem se fica por aqui: O outro jornal diário ignorou completamente que se não fossem os apoios da indústria farmacêutica, que são legais e transparentes, a actualização e investigação científica dos médicos e outros profissionais seria gravemente afectada, com prejuízo dos doentes, para além de que as sociedades científicas e associações de doentes teriam praticamente de fechar as portas, porque o Ministério da Saúde não assume as suas obrigações e não disponibiliza quaisquer apoios significativos.

Fica-se contente porque se não fossem os laboratórios como é que os "senhores dótores" se poderiam "actualizar" devidamente … em Londres, Nova York, Paris, Micronésia, Polinésia, Singapura, Rio de Janeiro ou outro local qualquer como Freixo de Espada à Cinta…???

Despois de tudo, perante esta "débacle da razão", não resta ao articulista senão interrogar-se: A questão que não posso deixar de formular é por que razão, recorrendo claramente a uma forma de mentir, há jornalistas e jornais que se colocam a par do Ministério da Saúde numa embusteira campanha de difamação da classe médica? Ao mesmo tempo, branqueiam as tremendas responsabilidades deste ministério nas cada vez maiores dificuldades de funcionamento do SNS de acordo com os seus preceitos constitucionais. 

O jornalismo sem ética e sem independência deveria ser uma excepção, combatida activamente por todos os jornalistas. Exactamente como a Ordem dos Médicos procura fazer no seio da sua classe, atitude que culminou recentemente com algumas suspensões e expulsões.

Depois do expressivo retrato que nos trouxe esta excursão pelas "malasartres" do jornalismo médico indígena, resta a consolação de se saber que o jornalismo sem ética e sem independência deve ser combatido activamente por todos os jornalistas tal como o faz a Ordem dos Médicos no seio da sua classe, atitude que culminou recentemente com algumas suspensões e expulsões

E pronto…!!! Aqui temos um bom exemplo de uma ordem profissional transformada em sindicato da classe e de um bastonário com uma "vontadinha" imensa de que o convidem para ministo da saúde…

No final de tudo isto resta uma enorme indecisão sobre o que preferir: se este articulista e os seus textos se os artigos "gágás" (mas "assacanados") do soares no dn…
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